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S. Estanislau, bispo de Cracóvia e mártir

S. Estanislau, bispo de Cracóvia e mártir - Santo do dia 11 de abril

Santo do dia 11 de abril

Estanislau, bispo de Cracóvia desde 1072, foi um pastor solícito com os pobres e um firme defensor da fé e da moral. Por isso, não hesitou excomungar o rei da Polônia, Boleslau II, por causa da sua vida dissoluta. Precisamente por suas mãos, Estanislau foi martirizado em 1079.  
S. Estanislau, bispo de Cracóvia e mártir

"Não faça nenhuma comparação entre dignidade real e dignidade episcopal, porque a primeira, em relação à segunda, é como a lua ao sol e o chumbo ao ouro". (Carta ao rei Boleslau II)

Estanislau foi uma estrela brilhante! Nasceu em uma família de bons princípios cristãos; aprendeu logo a se recolher em oração e a evitar as frivolidades e o mundanismo.
Encaminhado à vida eclesial, começou a estudar na prestigiosa Universidade polonesa de Gniezno e, depois, em Paris, se dedicou ao estudo de Direito Canônico e Teologia; ao término, recusou o título de doutor, por humildade. Após este período na França, retornou à sua pátria, a Polônia, porque era ali que o Senhor o aguardava.

Como os Apóstolos

Ao ser ordenado sacerdote, na catedral de Cracóvia, Estanislau tornou-se o braço direito do Bispo, devido à sua conduta austera e irrepreensível: praticou a penitência, transcorreu grande parte do seu tempo à leitura e à meditação das Escrituras.
Com o falecimento do seu Bispo, o Papa Alexandre II o consagrou seu Sucessor, em 1072, contrariamente ao seu desejo. Daí, Estanislau entendeu que, se Deus o queria como seu apóstolo, então devia viver sob o exemplo dos Apóstolos.
Ao guiar seu rebanho, foi um verdadeiro pastor: socorria os doentes e os pobres, escrevendo todos os nomes em uma lista, para não esquecer ninguém; abriu as portas da Cúria para acolher os que precisavam de apenas um conselho ou uma palavra de conforto; visitava sempre as paróquias da diocese e exigia dos seus sacerdotes uma vida de autêntico testemunho. Estanislau tampouco hesitou em repreender, publicamente, o rei Boleslau II, líder intrépido contra os russos, mas dissoluto e tirano na sua vida pessoal. A relação entre os dois começou a degenerar.

A terra de Piotrawin

No início, Boleslau prometeu ao Bispo que iria se comportar bem, mas a sua inclinação ao mal era mais forte dom que ele.
Certo dia, mandou sequestrar a linda esposa de um nobre, apenas para satisfazer seu prazer. Esta sua atitude extrapolou: Estanislau ameaçou-lhe com a excomunhão. Mas, a vingança do soberano foi imediata. O Bispo havia comprado um terreno de um cavalheiro, chamado Pedro, conhecido como "a terra de Piotrawin", e o colocou à disposição da Igreja de Cracóvia. Mas, embora tivesse pago o devido preço, na presença de testemunhas, não recebeu nenhum recibo de quitação. Com a morte de Pedro, o rei inculca em seus herdeiros a dúvida de que o Bispo havia enganado o parente, uma vez que não pode provar, com nenhum documento, a regularidade da propriedade em questão. Assim, instaurou um processo contra o prelado. Um pouco antes da sentença, Estanislau conseguiu obter um adiamento de três dias, durante os quais rezou muito: foi ao túmulo de Pedro e o tocou com o báculo pastoral; assim, o ressuscitou e o levou ao tribunal para testemunhar. Mas, mesmo assim, este milagre não foi suficiente para fazer Boleslau mudar de ideia.

As relações com Bolesla II e o martírio

Estanislau foi obrigado a excomungar o rei e pediu que todos os sacerdotes interrompessem, imediatamente, se ele entrasse na igreja. Para evitar isso, o Bispo celebrava Missa fora da cidade, na igreja de São Miguel. Ali ocorreu a vingança do cruel soberano: os guardas, encarregados de matá-lo, caíram no chão por força de uma obra misteriosa. Então, o próprio rei desembainhou a espada e matou o pobre Bispo indefeso. Estava tão furioso, que cortou vários membros do seu corpo e os espalhou no campo. Por sua vez, os fiéis recompuseram seus membros porque, para eles, Estanislau já era santo, embora tenha sido canonizado, oficialmente, somente em 1253, pelo Papa Inocêncio IV.
Quanto a Boleslau, com a confirmação da sua excomunhão pelo Papa, a sua dignidade real decaiu: ele se arrependeu e, no caminho da sua peregrinação a Roma, trancou-se em um mosteiro Beneditino, na Caríntia, onde passou o resto da sua vida, no anonimato, como Irmão leigo, dedicando-se aos trabalhos mais humildes.

Santo do dia 11 de abril

S. Gema Galgáni, virgem de Lucca, terciária passionista
Gema, nascida em 1878, era uma mística leiga, que fez voto de virgindade. Em sua existência teve uma profunda fé: enfermidades e luto em família, nunca abalaram sua vida cristã, pelo contrário, revigoraram seu intenso amor a Cristo. Morreu com apenas 25 anos, no Sábado Santo de 11 de abril de 1903.   Leia tudo...Leia tudo...
 
 

Oração do dia:

 
"Ó S. Estanislau, bispo de Cracóvia e mártir, humilde servo de Deus, que encontraste na solidão e na oração a verdadeira paz, intercede por nós junto ao Senhor. Ajuda-nos a buscar a unidade e a força espiritual em meio às tribulações, e guia-nos com tua sabedoria ao coração da Santíssima Trindade. Amém."
 
Que neste dia possamos refletir sobre a vida de S. Estanislau, bispo de Cracóvia e mártir e buscar inspiração em sua entrega total a Deus, especialmente em tempos desafiadores.
 

Santo do Dia: A Importância da Santidade Cotidiana

 
Todos os dias, a Igreja Católica celebra a memória de um ou mais santos, conhecidos por suas virtudes e exemplo de vida cristã. A tradição do "Santo do Dia" é uma maneira de lembrar a vida de pessoas que dedicaram sua existência a Deus, servindo à humanidade com amor e devoção.
 

Quem São os Santos?

 
Os santos são homens e mulheres que, durante sua vida, buscaram seguir fielmente os ensinamentos de Cristo. Muitos foram martirizados por sua fé, enquanto outros dedicaram suas vidas à oração, à caridade e à evangelização. A Igreja os canoniza após um processo de reconhecimento de suas virtudes e milagres atribuídos à sua intercessão.
 

A Celebração do Santo do Dia

 
Cada santo tem um dia específico de comemoração, geralmente associado à data de sua morte, considerada como o dia de seu encontro definitivo com Deus. Essa prática ajuda os fiéis a conhecerem mais sobre esses exemplos de santidade e a se inspirarem em sua jornada espiritual.
 

O Propósito Espiritual

 
A celebração do Santo do Dia não é apenas uma recordação histórica, mas um convite à reflexão e à oração. Os fiéis podem pedir a intercessão do santo celebrado, buscando força e inspiração para enfrentar desafios diários e viver com mais fé e esperança.
 
Conhecer e celebrar o Santo do Dia é uma forma de fortalecer a fé e encontrar exemplos concretos de vida cristã. Cada santo nos ensina algo valioso sobre perseverança, amor ao próximo e dedicação a Deus. Que possamos aprender com suas histórias e buscar sempre uma vida de maior santidade.
 
Conhecer a vida dos santos e celebrar seu legado é um convite para fortalecer a própria fé e buscar um caminho de santidade no cotidiano. Cada santo oferece um ensinamento único sobre amor, resiliência e dedicação a Deus. Que suas histórias nos inspirem a viver com mais devoção e propósito, seguindo os passos de Cristo em nosso dia a dia.
 
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