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S. Susana, romana, na igreja homônima

S. Susana, romana, na igreja homônima - Santo do dia 11 de agosto

Santo do dia 11 de agosto

Ao consagrar-se a Cristo, Susana recusou-se casar com o filho adotivo do imperador Diocleciano. Por isso, foi condenada à morte e decapitada, em 11 de agosto de 294, em sua casa, que, depois, se tornou lugar de culto. Seu corpo deveria descansar sob a atual igreja, a ela dedicada, em Roma.  
S. Susana, romana, na igreja homônima

A história de Santa Susana foi-nos transmitida pela Passio do seu martírio, que remonta ao século VI, e enriquecida com contos lendários. Não se sabe a data do seu nascimento; provavelmente, era natural da Dalmácia, mas viveu em Roma no século III.
De família nobre, aparentada com o imperador Diocleciano, Susana era filha do presbítero Gabinio (na época, os presbíteros eram os anciãos, que cuidavam da comunidade cristã), irmão do Bispo Caio, que depois se tornou Papa (283-296), e de Cláudio e Máximo, funcionários imperiais.
Susana, jovem culta e de rara beleza, consagrou-se a Deus, oferecendo-lhe a sua virgindade. Por isso, recusou a proposta de Diocleciano de casar com seu filho adotivo, Gaio Galério Valério Maximiano.

O exemplo de Susana converteu seus tios Cláudio e Máximo

Seu tio Cláudio, que havia sido encarregado de fazer-lhe a proposta de casamento, ficou tão impressionado com a determinação da jovem. A ponto de querer saber mais sobre a sua crença. Por isso, converteu-se - e, com ele, sua esposa, os filhos e os servos - e distribuiu seus bens aos pobres.
Não tendo recebido nenhuma resposta, o imperador pediu notícias ao irmão de Cláudio, Máximo. Assim, ele ficou sabendo sobre a decisão de Susana de renunciar ao casamento. Depois, junto com Cláudio, decidiu envolver na questão também Caio e Gabinio. Todos os quatro concordaram em não obrigar a jovem a casar-se. Ao conhecer melhor a sobrinha, também Máximo abraçou o cristianismo.

Decapitada em casa

Ao ser informado sobre a decisão de Susana e sobre a conversão de seus dois oficiais, Diocleciano, furioso, prendeu a jovem e seus familiares.
Submetidos a um interrogatório, nenhum deles abjurou à fé cristã. Assim sendo, o imperador mandou condená-los à morte. Cláudio e Máximo foram queimados vivos; Gabinio foi torturado e Susana decapitada em sua casa, em 11 de agosto de 294.
A esposa do imperador Diocleciano, Serena, que também era cristã, organizou o enterro e conservou seu sangue como relíquia.
O Papa Caio, que morava perto da casa de Gabinio, na manhã do dia seguinte, celebrou Missa no lugar do martírio de Susana e estabeleceu que a santa fosse recordada e venerada em sua própria casa.
Desta forma, começando a aumentar o culto a Santa Susana, foi construída, naquela localidade, uma igreja, conhecida no século IV, com o nome "ad Duas domos" ("às duas casas"), indicando as duas casas, de Gabinio e Caio, pai e tio da mártir.
Os restos mortais de Santa Susana, que foram sepultados no cemitério de Santo Alexandre, na Via Nomentana, foram trasladados, depois, para a igreja a ela dedicada e, várias vezes, modificada, hoje denominada igreja de Santa Susana nas Termas de Diocleciano.
Ali, segundo fontes de 1500, foi encontrada uma lápide, atribuída ao século V – que depois foi perdida, – com a escrita: "Olim presbyteri Gabini Filia Felix / Hic Susana Iacet In Pace Patri Sociata" (“Filha feliz do presbítero Gabinio / aqui jaz Susana, na paz do Senhor).

Santo do dia 11 de agosto

S. Clara de Assis, fundadora das Clarissas
No dia 11 de agosto, a Igreja celebra Santa Clara de Assis, virgem do século XIII, fundadora das Irmãs Clarissas. Com apenas dezoito anos, sem a permissão da família paterna, seguiu São Francisco, deixando toda a sua riqueza e dedicando-se totalmente à oração. É Padroeira da Televisão.   Leia tudo...Leia tudo...
Entre os primeiros mártires cristãos, Tibúrcio foi sepultado no cemitério “ad Duas Lauros”, na Via Labicana, em Roma, como narram os Itinerários do século VII. O Papa São Dâmaso enalteceu as virtudes heroicas deste Santo, cuja parte do seu corpo é venerada no altar-mor da igreja de Santo Apolinário.  
 
 

Oração do dia:

 
"Ó S. Susana, romana, na igreja homônima, humilde servo de Deus, que encontraste na solidão e na oração a verdadeira paz, intercede por nós junto ao Senhor. Ajuda-nos a buscar a unidade e a força espiritual em meio às tribulações, e guia-nos com tua sabedoria ao coração da Santíssima Trindade. Amém."
 
Que neste dia possamos refletir sobre a vida de S. Susana, romana, na igreja homônima e buscar inspiração em sua entrega total a Deus, especialmente em tempos desafiadores.
 

Santo do Dia: A Importância da Santidade Cotidiana

 
Todos os dias, a Igreja Católica celebra a memória de um ou mais santos, conhecidos por suas virtudes e exemplo de vida cristã. A tradição do "Santo do Dia" é uma maneira de lembrar a vida de pessoas que dedicaram sua existência a Deus, servindo à humanidade com amor e devoção.
 

Quem São os Santos?

 
Os santos são homens e mulheres que, durante sua vida, buscaram seguir fielmente os ensinamentos de Cristo. Muitos foram martirizados por sua fé, enquanto outros dedicaram suas vidas à oração, à caridade e à evangelização. A Igreja os canoniza após um processo de reconhecimento de suas virtudes e milagres atribuídos à sua intercessão.
 

A Celebração do Santo do Dia

 
Cada santo tem um dia específico de comemoração, geralmente associado à data de sua morte, considerada como o dia de seu encontro definitivo com Deus. Essa prática ajuda os fiéis a conhecerem mais sobre esses exemplos de santidade e a se inspirarem em sua jornada espiritual.
 

O Propósito Espiritual

 
A celebração do Santo do Dia não é apenas uma recordação histórica, mas um convite à reflexão e à oração. Os fiéis podem pedir a intercessão do santo celebrado, buscando força e inspiração para enfrentar desafios diários e viver com mais fé e esperança.
 
Conhecer e celebrar o Santo do Dia é uma forma de fortalecer a fé e encontrar exemplos concretos de vida cristã. Cada santo nos ensina algo valioso sobre perseverança, amor ao próximo e dedicação a Deus. Que possamos aprender com suas histórias e buscar sempre uma vida de maior santidade.
 
Conhecer a vida dos santos e celebrar seu legado é um convite para fortalecer a própria fé e buscar um caminho de santidade no cotidiano. Cada santo oferece um ensinamento único sobre amor, resiliência e dedicação a Deus. Que suas histórias nos inspirem a viver com mais devoção e propósito, seguindo os passos de Cristo em nosso dia a dia.
 
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