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Santo do dia 11 de novembro

Santo do dia 11 de novembro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 11 de novembro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Bartolomeu, abade de Grottaferrata

No ano 980, nasceu o herdeiro de uma família nobre, proveniente de Constantinopla, mas residente em Rossano, Calábria, batizado com o nome de Basílio. Era considerado um menino prodígio, tanto que, aos 7 anos, foi confiado aos monges do mosteiro de São João Calibita, de Caloveto, para ser educado na fé cristã. Após cinco anos, foi transferido para Vallelucio, próximo de Montecassino, onde conheceu seu mestre: São Nilo, do qual jamais se separou.

Companheiro de São Nilo

Após dois anos, Nilo foi transferido para Serperi, próximo de Gaeta. Basílio, - que, ao se tornar monge, recebeu o nome de Bartolomeu, - o seguiu. Os dois futuros Santos viveram ali por dez anos, um longo período transcorrido em oração, silêncio, jejum e abstinência, sobretudo do sono. A seguir, partiram para Roma: o objetivo era interceder, junto ao Papa Gregório V, pelo seu concidadão João Filagato, que se era autoproclamado, unilateralmente, Papa com o nome de João XVI. Mas, em vão: no caminho de volta, perto de Grottaferrata, receberão a aparição de Nossa Senhora, que lhes pediu para construir, naquele lugar, um mosteiro e uma igreja em sua homenagem.

Abadia de Grottaferrata

Assim, ambos permaneceram em Grottaferrata, até à morte: São Nilo, faleceu logo em seguida, em 1004. No novo mosteiro, Bartolomeu dedicou-se, de modo particular, à assistência dos pobres; escreveu hinos religiosos e, com uma notável habilidade diplomática, conseguiu resolver os muitos dissídios entre os poderosos da época. Entre as obras mais famosas que escreveu - cujas versões originais são preservadas na abadia de Grottaferrata – destacam-se a biografia mais precisa sobre a figura de São Nilo, seu mestre, e o Typicon, código litúrgico e disciplinar do mosteiro, do qual é considerado cofundador. Bartolomeu faleceu em 1055 e foi sepultado, no seu mosteiro, ao lado do seu mestre.

O milagre do amor pelos pobres

Segundo o relato de várias testemunhas, São Bartolomeu fez muitos milagres ao longo de sua vida. Porém, o mais famoso, que chegou até nós, ocorreu alguns anos após a sua morte: o protagonista, Frei Franco, um monge moribundo, ficou curado, milagrosamente, após um sonho: ele diz ter visto duas pombas, - uma branca e uma preta - que, ao se aproximarem dele, o guiaram a um campo, repleto de luz, onde São Bartolomeu o aguardava com alguns pobres. Após ter dado a todos um pedaço de pão, o Santo entrou em esplêndido palácio, onde se encontrava a Virgem Maria. Mas, ao se despedir de Franco, pediu-lhe para recordar aos monges de Grottaferrata, que fossem sempre misericordiosos com os mais necessitados.

S. Martinho, bispo de Tours

Seu gesto: poucos personagens podem ter sua história resumida em uma única ação, tão poderosa a ponto de permanecer indelével e profunda em uma vida.
São Martinho pertenceu a uma categoria especial de santos. Seu famoso manto é a antonomásia de um homem que nasceu em 316 ou 317, ao término do tardo Império Romano, na Panônia, hoje Hungria.
Filho de um tribuno militar, Martinho viveu em Pavia porque seu pai, um veterano do exército, havia recebido de presente um terreno naquela cidade.
Seus pais eram pagãos, mas a criança era atraída pelo cristianismo; com apenas 12 anos, queria ser asceta e retirar-se para o deserto. Mas, um edito imperial interpôs a farda e a espada ao seu sonho de oração em solidão. Por isso, Martinho teve que se alistar e acabou em um quartel na Gália.

Metade ao pobre Jesus

Seu gesto do manto ocorreu em torno do ano 335. Como membro da guarda imperial, o jovem soldado era muito requerido para as rondas noturnas. Em uma delas, durante o inverno, Martinho deparou-se, a cavalo, com um mendigo seminu. Movido de compaixão, tirou seu manto, o cortou em duas partes e deu a metade ao pobre. Na noite seguinte, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando a metade do manto, dizendo aos anjos: "Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: ele me cobriu com seu manto". O sonho impressionou muito o jovem soldado, que, a festa da Páscoa seguinte foi batizado.
Por vinte anos, ele continuou a servir o exército de Roma, dando testemunho da sua fé em um ambiente tão distante dos seus sonhos de adolescente. Mas, ele ainda tinha uma longa vida para ser vivida.

Do mosteiro à púrpura

Logo que pôde, ao ser dispensado do exército, foi ter com o Dom Hilário, bispo de Poitiers, firme opositor da heresia ariana.
Esta oposição do purpurado custou-lhe o exílio, pois o imperador Constâncio II era um seguidor da doutrina de Ário. No entanto, Martinho tinha ido visitar a sua família na Panônia. Ao saber da notícia, retirou-se para um mosteiro perto de Milão.
Quando o Bispo voltou do exílio, Martinho foi visitá-lo, obtendo dele a permissão para fundar um mosteiro perto de Tours. Assim, vivendo uma vida austera em cabanas, o ex-soldado, - que havia dado seu manto a Jesus, - tornou-se pobre como desejava. Rezava e pregava a fé católica em terras francesas, onde ficou conhecido por muitos.
Sua popularidade transformou-se em nomeação como Bispo de Tours, em 371. Martinho aceitou, mas com seu estilo próprio de vida: não quis viver como príncipe da Igreja, para que as pessoas - pobres, presos e enfermos - continuassem a encontrar abrigo sob seu manto.
São Martinho viveu nas adjacências dos muros da cidade, no mosteiro de Marmoutier, o mais antigo da França. Dezenas de monges o seguiram, muitos deles, pertenciam à casta nobre.

Um verdadeiro cavaleiro

Em 397, em Condate, atual Candes de Saint-Martin, o Bispo de 80 anos partiu com a missão de reconstituir um cisma surgido entre o clero local. Em virtude do seu carisma, pacificou os ânimos. Mas, antes de regressar para Tours, foi acometido por uma série de febres violentas.
São Martinho de Tours faleceu, deitado na terra nua, conforme o seu desejo. Uma grande multidão participou do enterro de um homem tão querido, generoso e solidário como um verdadeiro cavaleiro de Cristo.

Calendário Litúrgico

11 de novembro: São Martinho de Tours, bispo

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

Reading 1 : Wisdom 2:23–3:9
Responsorial Psalm : Psalm 34:2-3, 16-17, 18-19
Alleluia : John 14:23
Gospel : Luke 17:7-10

Cor Litúrgica: White

📖 Evangelho do Dia
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