A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho

Santo do dia 12 de janeiro

Santo do dia 12 de janeiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 12 de janeiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
Durante a perseguição do imperador romano, Diocleciano, Arcádio fugiu da sua cidade, Cesareia de Mauritânia, no norte da África. Entregou-se às autoridades quando um parente foi preso em seu lugar. Recusando-se oferecer sacrifícios aos deuses, foi martirizado, com torturas atrozes, no ano 304.  
S. Antônio Maria Pucci, presbítero

"Não é preciso ter um vida longa, mas aproveitar a hora que Deus nos dá para cumprir nosso dever". Certas inclinações são inatas, embora o ambiente em que se nasce e cresce possa influenciar muito.
Assim, Antônio Maria Pucci, que na infância era chamado Eustáquio, nasceu em uma família de camponeses, pobre de recursos, mas rica de fé. O menino tinha como passatempo preferido ajudar seu pai no cuidado da igreja, participar das funções e receber a Comunhão.
No período em que vivia no norte da Toscana, no século XIX, o jovem poderia ter sido uma ótima ajuda na lavoura, mas o Senhor o chamou e ele entrou para uma Ordem consagrada a Nossa Senhora: os Servos de Maria Santíssima.

"O pequeno pároco" de Maria

Ordenado sacerdote em 1843, Antônio Maria tornou-se Definidor Geral da sua comunidade, mas ele mais gostava de ser pároco na igreja de Santo André, em Viareggio, onde permaneceu por 48 anos.
Para todos, Padre Antônio Maria - nome que escolheu ao emitir seus votos - era o "pequeno cura", sempre sorridente e, além do mais, sempre pronto a ajudar os outros.
Precursor das formas organizacionais, próprias da Ação Católica, criou, praticamente, uma associação para cada um de seus paroquianos, dando grande impulso ao compromisso dos leigos no seio da Igreja: para os jovens, fundou a Companhia de São Luís e a Congregação da Doutrina Cristã; para os homens, fundou a Companhia mariana de Nossa Senhora das Dores; para as mulheres, a Congregação das Mães Cristãs. Deu início também a uma Ordem religiosa feminina: as “Manteladas” de Viareggio, para a assistência das crianças enfermas.

"Parecia um anjo!"

Embora necessitasse de ajuda para manter as suas muitas obras, Antônio foi o primeiro a "arregaçar as mangas” e a ir de casa em casa, entre os pobres, para levar o que mais precisavam. Não guardava nada para si, nem roupas. Durante os dias, em que exercia seu ministério, que pareciam intermináveis, nunca se descuidava da oração: muitas vezes, seus paroquianos o viam êxtase, ficando suspenso ou caminhando sem pôs os pés no chão, tanto que muitos exclamam: “Parece um anjo"!
Assim era o Padre Antônio! Durante a epidemia de cólera, em 1854, tornou-se o anjo dos enfermos. A sua prática heroica de caridade, enfraqueceu seu físico, a ponto de ser acometido por uma pneumonia fulminante, em 1892, quando faleceu.
Antônio Maria Pucci foi beatificado por Pio XII, em 1952, e, dez anos depois, canonizado por São João XXIII.

Calendário Litúrgico

12 de janeiro: O Batismo do Senhor (C)

Solenidade

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Is 40,1-5.9-11
Salmo Responsorial: Sl 103(104),1-2.3-4.24-25.27-28.29-30 (R. 1)
2ª Leitura: Tt 2,11-14;3,4-7
Evangelho: Lc 3,15-16.21-22

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • Reconhece, cristão, a tua dignidade e, visto que foste feito partícipe da natureza divina, não penses em regressar com um comportamento indigno às velhas vilezas... O teu preço é o sangue de Cristo! (São Leão Magno)

  • No Baptismo somos consagrados pelo Espírito Santo. A palavra “cristão” significa isto: consagrado como Jesus, no mesmo Espírito. Se quiserem que os vossos filhos se tornem cristãos autênticos, ajudem-os a crescer no calor do amor de Deus, na luz da sua Palavra (Francisco)

  • Pelo Baptismo, o cristão é sacramentalmente assimilado a Jesus que, no seu baptismo, antecipa a sua morte e ressurreição. Deve entrar neste mistério de humilde abatimento e de penitência, descer à água com Jesus, para de lá subir com Ele, renascer da água e do Espírito para se tornar, no Filho, filho-amado do Pai e ‘ viver numa vida nova’ (Rm 6, 4) (…) (Catecismo da Igrea Católica, nº 537)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico