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Santo do dia 13 de fevereiro

Santo do dia 13 de fevereiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 13 de fevereiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
B. Jordão da Saxônia, presbítero dominicano

«Recomendei-lhe a pobreza, a caridade e a humildade para que, por meio destas três virtudes, pudesse obter as verdadeiras riquezas, delícias e honras, com a ajuda daquele que é um forte suporte, Nosso Senhor Jesus Cristo» (Carta à Beata Diana de Andaluzia).
"Viva honestamente, ame, ensine": assim Jordão resumia a sua regra de vida, que, depois, se tornou Regra dos Dominicanos, na esteira do seu Fundador, que queria que seus frades "se dedicassem à oração, ao ensino e à pregação".

Vocação da pregação

Natural de Vestefália, sabe-se pouco sobre a vida de Jordão ou Jordano até quando, em 1219, conheceu São Domingos em Paris: ele o escolheu como seu confessor e começou a estudar para o Diaconato.
No ano seguinte, recebeu o hábito dominicano e, logo, se destacou pelas suas habilidades de oratória; iluminadas pelo amor da salvação das almas e pela mensagem do Evangelho, elas o colocam à vontade, tanto entre os pobres como entre os estudantes universitários.
Frei Jordão viajou muito, mesmo depois de ser nomeado provincial da Lombardia: participou de Capítulos, mas, sobretudo, levou a todos a Palavra, durante 20 anos, até perder suas forças.

A Ordem tão amada!

A firme fé e a santa vida de Frei Jordão levaram muitas almas para a sua Ordem: o número dos frades passou de trezentos para quatro mil; as casas, de trinta para trezentas.
Jordão trabalhou para publicar as primeiras Constituições Dominicanas, dando impulso às missões, à administração dos Sacramentos e tutelando o direito de sepultar os frades nas igrejas dominicanas. Esforçou-se para defender o caráter universal da Ordem e sua independência contra as interferências do clero local; graças a ele, as monjas Dominicanas também foram juridicamente inseridas na Ordem, segundo o expresso desejo do Fundador.

Na esteira de São Domingos

Frei Jacinto, o aluno favorito de São Domingos, foi escolhido como seu sucessor. De fato, ainda hoje, o Beato é o intérprete mais autêntico da espiritualidade do Fundador, especialmente dedicado à oração e à devoção a Maria. Com ele tinha também em comum a mansidão: corrigia seus irmãos com bondade, mais do que com o rigor e a disciplina; ele os ouvia, consolava, encorajava até mesmo por meio de cartas, quando não podia estar presente fisicamente. Trata-se de uma espiritualidade muito simples, composta da união com Deus e a imitação de Cristo e da aceitação das tribulações, como instrumento de purificação e meditação da Paixão de Jesus; ele nunca se descuidava da prática das virtudes cristãs e da sua doação a todos, especialmente aos amados pobres. De fato, dizia: "É melhor perder o saio religioso que a piedade".
Ao se aproximar do fim da sua vida, conseguiu até ver a trasladação dos restos mortais de São Domingos para um sepulcro digno e, no ano seguinte, também a sua Canonização pelo Papa Gregório IX.

O naufrágio em Acra

O navio em que viajava, ao voltar de uma peregrinação à Terra Santa, naufragou em Acra, atual Akron. Ao saber da notícia, os frades da comunidade local foram imediatamente socorrê-lo, mas encontraram seu corpo inundado por uma cruz de luz e o sepultaram em sua igreja. No entanto, seus restos mortais foram dispersos após a invasão dos turcos.
No dia da sua morte, a futura Santa Lugarda teve uma visão de Jordão no céu, entre os Apóstolos e os Profetas.

Calendário Litúrgico

13 de fevereiro: Quinta-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Gn 2,18-25
Salmo Responsorial: Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R. cf 1a)
Evangelho: Mc 7,24-30

Cor Litúrgica: Verde

Reflexão

  • Quando a nossa oração não é ouvida é porque pedimos mal, com pouca fé ou sem perseverança, ou com pouca humildade (Santo Agostinho)

  • Jesus elogia a mulher siro-fenícia que lhe pede com insistência a cura da sua filha. Insistência que certamente é muito estressante, mas esta é uma atitude de oração. Santa Teresa fala da oração como negociação com o Senhor (Francisco)

  • Do mesmo modo que Jesus ora ao Pai e Lhe dá graças antes de receber os seus dons, assim também nos ensina esta audácia filial: ‘tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o alcançastes’ (Mc 11, 24). Tal é a força da oração: ‘tudo é possível a quem crê’ (Mc 9, 23), com uma fé ‘que não hesita’ (Mt 21,22) (…) (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.610)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico