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Santo do dia 2 de junho

Santo do dia 2 de junho | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 2 de junho: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
SS. Marcelino, presbítero, e Pedro, exorcista, mártires, na via Labicana

Duas árvores de louro, um bosque que muda de nome, um núcleo de catacumbas são, hoje, os mais famosos do mundo. São sinais de uma natureza, - que se dissiparam no tempo, - que sobrevivem na tradição escrita; são pedras que resistem nos séculos e dão solidez à tradição.

As raízes dos dois mártires cristãos do IV século – Padre Marcelino e o exorcista Pedro – despontam aqui mediante antigos martirológios e escavações subterrâneas.

A grande carnificina

Transcorria o ano 304. Em Roma, enfurecia-se a terrível perseguição anticristã, por ordem de Diocleciano. Esta foi a última grande carnificina das autoridades romanas, antes do período do clemente Constantino.

O segundo dos quatro editos, com os quais Diocleciano queria aniquilar os cristãos, consistia, em particular, na prisão de bispos, sacerdotes e diáconos. Muitos foram punidos porque os Tribunais tinham a faculdade de emitir sentenças capitais. Neste interim, o Padre Marcelino foi preso e, como tantos outros, rejeitou negar a sua fé em Cristo. Assim, tantas prisões tornaram-se pequenas comunidades de fiéis.

Martírio oculto

Na prisão, Marcelino conheceu Pedro, um exorcista. Juntos, anunciavam a mensagem de Cristo e muitos se convertiam e pediam para ser batizados.

As narrações hagiográficas, com detalhes mais ou menos lendários, falam que eles realizaram milagres, entre os quais a cura da filha do próprio carcereiro. Para os juízes, naturalmente, isso era demais e queriam eliminá-los.

Aqui, a história torna-se mais segura, graças ao Papa Dâmaso I, que a narra alguns anos mais tarde: “Marcelo e Pedro foram torturados, levados para um bosque, conhecido como Selva Negra, onde foram obrigados a uma última e cruel humilhação - escavar suas próprias covas - e, por fim, decapitados”.

Por lei, foi feita justiça; mas a escolha do bosque foi uma esperteza adjunta: ocultar para sempre o lugar da execução, ideia errada.

Pietas” de uma matrona

Errada porque uma matrona romana, Lucila, conseguiu, com o passar tempo, descobrir o lugar do martírio. A mulher mandou trasladar os restos mortais de Marcelino e Pedro da Selva Negra, - que, desde então, foi batizada como Selva Cândida – para o cemitério chamado “ad duas lauros”, situado na Via Casilina, em Roma. Chamava assim, talvez, pela presença de dois louros.

Papa Dâmaso compôs um poema, que foi colocado sobre o novo túmulo dos mártires. Uma vez destruído pelos Gotos, o Papa Virgílio mandou recolocá-lo, além de inserir os nomes dos dois mártires também no Cânon da Missa.

A seguir, houve traslados, mais ou menos lícitos, das suas relíquias. As igrejas romanas e as Catacumbas, - ainda hoje abertas ao público - perpetuam a memória destes dois nomes, muito grandes para serem cancelados por dois túmulos anônimos e ocultos em um bosque.

S. Eugênio I, papa
Por ordem do imperador do Oriente, Constante, Eugênio I foi Sucessor do Papa Martinho I, mártir. Governou a Igreja, entre 654 e 657, rejeitando com decisão, contra Constantinopla, a ambígua profissão de fé do novo patriarca bizantino, Pedro. Foi sepultado na Basílica de em São Pedro.  

Calendário Litúrgico

2 de junho: Segunda-Feira da Semana VII da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 19,1-8
Salmo Responsorial: Sl 67(68),2-3.4-5ac.6-7ab (R. 33a)
Evangelho: Jo 16,29-33

Cor Litúrgica: White

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🙏 Hora Sexta
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