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Santo do dia 23 de abril

Santo do dia 23 de abril | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 23 de abril: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Jorge mártir

São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas.

Narra-se que na cidade de Selém, Líbia, havia um grande pântano, onde vivia um terrível dragão. Para aplacá-lo, os habitantes ofereciam-lhe dois cabritos, por dia e, vez por outra, um cabrito e um jovem tirado à sorte. Certa vez, a sorte coube à filha do rei. Enquanto a princesa se dirigia ao pântano, Jorge passou por ali e matou o dragão com a sua espada. Este seu gesto tornou-se símbolo da fé que triunfa sobre o mal.

Quem era São Jorge?

Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado.

No lugar da sua sepultura, em Lida, - um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, - foi construída uma Basílica, cujas ruinas ainda são visíveis.

Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária.

Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, - descoberta em Eraclea de Betânia, - fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio.

De mártir a Santo guerreiro

Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo.

Com os Normandos, seu culto arraigou-se profundamente na Inglaterra, onde, em 1348, o rei Eduardo III instituiu a “Ordem dos Cavaleiros de São Jorge”. Durante toda a Idade Média, a sua figura tornou-se objeto de uma literatura épica, que concorria com os ciclos bretão e carolíngio.

Devoção a São Jorge

São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”.

Na falta de notícias sobre a sua vida, em 1969, a Igreja mudou a sua celebração: de festa litúrgica passou a ser memória facultativa, sem, porém, alterar seu culto.

As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por desejo do Papa Zacarias.

Como acontece com outros santos, envolvidos por lendas, poder-se-ia concluir que também a função histórica de São Jorge é recordar ao mundo uma única ideia fundamental: que o bem, com o passar do tempo, vence sempre o mal. A luta contra o mal é uma dimensão sempre presente na história humana, mas esta batalha não se vence sozinhos: São Jorge matou o dragão porque Deus agiu por meio dele. Com Cristo, o mal jamais terá a última palavra!

Primeiro Bispo eslavo de Praga, Adalberto estudou em Magdeburgo e tentou evangelizar a cidade. Porém, era um ônus difícil para uma única pessoa. Então, transferiu-se para Roma, onde se tornou monge Beneditino. Depois, foi missionário no Norte, entre os prussianos. Em 997, foi martirizado no Báltico.  
Natural da Sardenha, aos 18 anos, Maria Gabriela inscreveu-se na Ação Católica; depois, entrou para o mosteiro Cisterciense de Grottaferrata, perto de Roma. Porém, a sua vida religiosa durou apenas três anos: em 1939, aos 25 anos, morreu de tuberculose, oferecendo sua vida pela unidade dos cristãos.  

Calendário Litúrgico

23 de abril: Quarta-feira da oitava da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 3,1-10
Salmo Responsorial: Sl 104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 3b)
Evangelho: Lc 24,13-35

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • Pode parecer estranho que alguém que conhece as nossas necessidades nos exorte a rezar. Nosso Deus e Senhor quer que, através da oração, aumente nossa capacidade de desejar, para que sejamos mais capazes de receber os dons que Ele nos prepara (Santo Agostinho)

  • Cremos em Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo. Cremos em Pessoas, e quando falamos com Deus falamos com Pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho, ou falo com o Espírito Santo (Francisco)

  • ‘o Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme’? (Tg 4, 5). O nosso Deus é ciumento de nós e isso é sinal da verdade do seu amor. Entremos no desejo do seu Espírito e seremos atendidos (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.737)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico