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Santo do dia 24 de março

Santo do dia 24 de março | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 24 de março: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
Este corajoso arcebispo, martirizado em 1980, era a voz dos que não tinham voz em El Salvador. Assassinado enquanto celebrava Missa, seu sangue foi derramado pela "redenção e ressurreição" de seu povo sofredor. Sua memória litúrgica é dia 24 de março.   Leia tudo...
S. Catarina da Suécia, virgem, filha de S. Brígida

Catarina nasceu na Suécia em 1331 e foi a sexta de oito filhos de Santa Brígida da Suécia e Ulf. Foi educada segundo os usos e preceitos da Igreja Católica e instruída ao amor cristão pelo próximo.
No processo de canonização da sua mãe, declarou como testemunha: "Lembro quando minha mãe me levava, junto com as minhas irmãs, para visitar os hospitais, que havia mandado construir; com as suas próprias mãos, enfaixava, sem repugnância, as feridas dos enfermos". De fato, o desejo de Brígida era que seus filhos aprendessem a servir ao Senhor nos pobres e doentes. Ela cresceu neste clima profundamente evangélico.
Era ainda mocinha quando sua mãe foi convocada pela Corte sueca como governanta de Bianca de Namur, jovem noiva do rei Magnus Eriksson. Catarina e sua irmã, Ingeborg, foram confiadas ao mosteiro cisterciense de Riseberg.
Anos mais tarde, Brígida deixou Estocolmo, por causa de alguns contrastes com a realeza e por estar aflita pela morte do seu filho de 11 anos, Gudmar.
Desejando aprofundar a sua fé, decidiu fazer algumas peregrinações com o marido. Então, Catarina ficou hospedada, com sua irmã Cecília, no convento dominicano de Skenninge, para prosseguir seus estudos. No entanto sentia muito a falta de uma vida familiar.

Da Suécia para a Itália

Catarina tinha 14 anos, quando seu pai, ao voltar, gravemente doente de Santiago de Compostela, com sua esposa, decidiu passar os últimos anos da sua vida no mosteiro cisterciense de Alvastra. Porém, ele queria ver sua filha casada; por isso, ofereceu sua mão a Edgar von Kyren. Apesar de ser contrária ao matrimônio, Caterina obedeceu a seus pais, mas, de comum acordo com o marido, fez voto de castidade. Com ele, levou um estilo de vida monacal, feito de oração, jejuns e penitências.
Seu modelo sempre foi sua mãe Brígida, que, após a morte do seu marido Ulf, também foi para Alvastra, onde, alguns anos depois, fundou um mosteiro em Vadstena. Catarina amava e admirava profundamente sua mãe e aspirava à sua santidade. Mas, ao contrário da sua mãe, ainda não sabia como servir à Igreja.
Em 1349, Brígida partiu para Roma, a fim de obter a aprovação da sua fundação em Vadstena e para pedir o retorno do Papa de Avinhão. Catarina ficou triste com a sua partida. No entanto, no ano seguinte, reencontrou a mãe, por ocasião do Ano Santo, aceitando o convite do Papa para visitar o túmulo de Pedro e as outras grandes Basílicas romanas para obter as indulgências.

Período de inquietação

Durante a sua permanência em Roma faleceu seu marido Edgar. A convite da sua mãe, Catarina permaneceu na Itália. Porém, sentia falta da Suécia, sofria de solidão e de depressão, pois Brígida a proibiu de sair de casa sozinha, porque a Urbe não era segura para uma jovem bela sueca, que atraía olhares de muitos vilões.
Catarina recusou diversas propostas de casamento e escapou de muitos pretendentes. O cervo, que sempre é representado ao seu lado, a teria salvo, ao distrair um pretendente, que havia sido rejeitado, que queria raptá-la.
Para manter distância dos homens, Catarina começou até a usar roupas simples ou gastas. Ficou atormentada pela inquietação de não saber qual estilo de vida deveria adotar. Para entender qual era a vontade de Deus, dirigiu-se à Virgem, que, em sonhos, a convidou a obedecer a sua mãe. Então, ela a seguiu em todas as suas iniciativas, dedicando-se total e amorosamente às suas causas.

Missão com sua mãe e abadessa de Vadstena

Com sua mãe Brígida, Catarina dedicou-se à catequese entre as nobres famílias romanas e às obras de caridade, promoveu o projeto deVadstena e fez peregrinações. Com ela, por cerca de vinte anos, morou em uma casa, perto do Campo dei Fiori, vivendo, em extrema pobreza, uma vida composta de atividades pastorais, oração e rígida ascese. 
Brígida faleceu em 23 de julho de 1373. Seu desejo, expresso à sua filha, era que seus restos mortais fossem sepultados no mosteiro de Vadstena.
Após uma longa viagem, Catarina chegou lá, no dia 4 de julho do ano seguinte, e decidiu ser monja. Ao ser eleita abadessa, regressou a Roma para pedir a canonização da sua mãe e obter a aprovação da regra da Ordem, que havia fundado. 
Nos cinco anos seguintes, Catarina coletou depoimentos sobre a vida da sua mãe e os apresentou primeiro a Gregório XI e depois a Urbano VI. Este último aprovou a regra da Ordem Brigidina, com uma Bula datada de 3 de dezembro de 1378, mas omitiu a Causa de Canonização de Brígida. Depois de entregar toda a documentação necessária, Catarina retornou a Vadstena, onde faleceu em 24 de março de 1381.

Calendário Litúrgico

24 de março: Segunda-feira da 3ª semana da Quaresma

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: 2Rs 5,1-15a
Salmo Responsorial: Sl 41(42),2.3;Sl 42(43),3.4 (R. 41[42],3)
Evangelho: Lc 4,24-30

Cor Litúrgica: Roxo

Reflexão

  • Uma vez que o Senhor é bom é-o ainda muito melhor para com os que lhe são fieis, abracemo-nos a Ele, estejamos ao seu lado com toda a nossa alma, com todo o coração (Santo Ambrósio)

  • Um menino, um estábulo! Portanto as coisas simples, a humildade de Deus: é este o estilo divino, nunca o espetáculo. Far-nos-á bem, nesta Quaresma, pensar na nossa vida e ver como o Senhor nos fez seguir em frente, verificaremos que sempre o fez com coisas simples (Francisco)

  • Jesus Cristo é Aquele que o Pai ungiu com o Espírito Santo e constituiu sacerdote, profeta e rei. Todo o povo de Deus participa destas três funções de Cristo (Catecismo da Igreja Católica, nº 783)

  • 📖 Evangelho do Dia
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