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Santo do dia 24 de novembro

Santo do dia 24 de novembro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 24 de novembro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Crisógono, mártir de  Aquileia

Segundo fontes fidedignas, Crisógono era um soldado romano, que se converteu ao cristianismo e se tornou sacerdote. Em Roma, exerceu o cargo de vigário, por dois anos. Por isso, ao invés de ser preso, com a chegada da perseguição de Diocleciano, ficou confinado na casa do nobre Rufino, que também se converteu com todos os membros da sua família. Este Santo ficou conhecido por ter convertido à fé de Cristo também Anastácia, filha do ilustre Pretextado e esposa de Públio, que a segregou em sua casa, por causa da sua religião. Ajudada por uma velha criada, Anastácia conseguia sair, de vez em quando, para levar comida aos prisioneiros cristãos. Começou a se corresponder com Crisógono, que a incentivou a continuar a professar a fé.

Martírio em Aquileia

Por ordem do imperador, Crisógono foi enviado a Aquileia, onde lhe foram oferecidos ofícios na prefeitura e no consulado, contanto que concordasse em renegar à sua fé. Naturalmente, ao recusar a proposta, foi condenado à morte por decapitação. A sentença foi executada em 24 de novembro de 303, em Acquae Gradatae, localidade atravessada pela Via Gemina, a cerca de 20 quilômetros da cidade. Seu corpo, atirado ao mar, foi encontrado na praia por três mulheres cristãs, Chione, Ágape e Irene, que moravam, não muito longe, com o idoso sacerdote Zoilo, em um lugar chamado Ad Saltus, onde deram ao mártir uma sepultura digna.

Outras duas hipóteses sobre a sua identidade

Nem todas as fontes, que falam sobre a biografia de São Crisógono, concordam com alguns aspectos da sua vida. Todas estão de acordo com o seu martírio, que aconteceu por ódio à fé cristã, por ordem de Diocleciano, em Aquileia em 303. Segundo outra hipótese, Crisógono era natural de Aquileia e amigo dos irmãos Câncio, Canciano e Cancianila, também Santos. Por fim, segundo ainda outra fonte, Crisógono era Bispo da cidade de Aquileia, que viveu entre o final do III século e início do IV.

SS. André  Dũng Lạc, presbítero e Companheiros, mártires

O cristianismo chegou ao Vietnã no início do século XVI por obra do Padre Alexandre Rhodes, jesuíta francês, considerado “apóstolo da jovem Igreja asiática”, ainda dividida em três regiões: Tonkin, Annam e Cochinchina. Em 1645, foi expulso do país. Desde então, ao longo dos séculos, a situação dos cristãos tornou-se cada vez mais difícil, por causa das sucessivas ondas de perseguições, que se alternavam com breves períodos de paz.

Tran batizado com o nome de André

Tran An Dung nasceu em Bac Ninh, em 1795, no seio de uma família tão pobre que, para garantir a sobrevivência do filho, foi obrigada a confiá-lo aos cuidados de um catequista católico. Por isso, foi educado na fé e batizado com o nome de André. Este futuro mártir foi ordenado sacerdote, em 1823: tornou-se vice-pároco, em Dong-Chuoi, onde ficou conhecido por seu estilo de vida simples, assistência assídua aos pobres e sobriedade em tudo. Em 1833, após a celebração da Missa, foi preso, pela primeira vez, pelos guardas imperiais. Ao ser resgatado, mediante o pagamento de uma alta soma de dinheiro, arrecadado pelos fiéis, decidiu mudar seu nome de Dung para Lac, para chamar menos a atenção. Assim, arriscou evangelizar as populações das províncias mais perigosas de Hanói e Nam-Dihn.

Prisão e martírio

No final de 1839, André foi preso, pela terceira vez, junto com seu irmão Pedro. Assim, começou a entender que era chamado para o martírio: o Senhor queria que ele banhasse, com seu próprio sangue, aquela terra atormentada. Por isso, pediu ao Bispo para não pagar por sua libertação. Durante a sua transferência para a prisão de Hanói, muitos fiéis se reuniram e choravam; mas ele encorajava a todos, recomendando que continuassem a viver segundo os ensinamentos da Igreja. Na nova prisão, os dois irmãos sacerdotes foram obrigados a retratar-se e pisar na cruz. Como resposta, se ajoelharam e a beijaram. Logo, para eles, a sentença não podia ser outra que a pena de morte: ambos foram justiçados com a decapitação, em dia 21 de dezembro, na periferia da cidade, no portão de Cau-Giay.

Vietnã banhado com o sangue dos mártires

De 1645 a 1886, os editais contra os cristãos, no Vietnã, foram 53, causando a morte de 113 mil fiéis. Diante da firmeza da sua fé, a monarquia vietnamita determinou a sua dispersão e confisco dos bens. O primeiro grupo de 64 mártires foi beatificado por Leão XIII, em 1900; depois, Pio X beatificou outros três grupos, entre os quais alguns Dominicanos: dois em 1906 e o outro em 1909. Por fim, Pio XII beatificou o quinto grupo, em 1951. Com um Decreto, datado de 1986, a Igreja reuniu todos estes grupos distintos em um único, composto de 117 mártires - entre sacerdotes, religiosos e leigos –que foram canonizados por São João Paulo II, em 1990. O líder deste grande grupo foi Santo André Dung-Lac, que, provavelmente, era o mais conhecido. Entre os 117 mártires, 96 eram de nacionalidade vietnamita, 11 espanhóis da Ordem dos Pregadores e 10 franceses da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris.

Calendário Litúrgico

24 de novembro: Santos André Dũng Lạc, presbítero, e Companheiros, mártires

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

Reading 1 : Daniel 1:1-6, 8-20
Responsorial Psalm : Daniel 3:52, 53, 54, 55, 56
Alleluia : Matthew 24:42a, 44
Gospel : Luke 21:1-4

Cor Litúrgica: Red

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