A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho

Santo do dia 25 de agosto

Santo do dia 25 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 25 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Luís IX, rei da França

A sétima Cruzada

Quando, em 1248, Luís IX partiu para libertar a Terra Santa das mãos dos Turcos, embarcou com sua esposa, Margarida de Provença, mas foi preso. Quando foi solto, voltou para o seu reino, onde começou a fazer grandes reformas, entre as quais, de modo particular, a proibição do duelo judiciário – ou “duelo de Deus”.

Fundou hospitais e mosteiros e realizou seu grande projeto: construir a “Saint-Chapelle”, um santuário de luzes e vidros coloridos, destinado a custodiar as relíquias, sobretudo a coroa de espinhos de Jesus, que as havia adquirido do imperador de Constantinopla. Deu à sua irmã, a beata Isabel, as terras de Longchamp, para que fosse construída uma abadia para as Irmãs de Santa Clara.

Luís IX, Rei da França

O seu reino deu-se em uma época de evolução cultural, intelectual e teológica. Luís gostava de convidar a sentar-se à sua mesa São Boaventura e Santo Tomás de Aquino. Junto com Robert de Sorbon, fundou, em 1257, a universidade “Sorbonne”; seguiu, com grande atenção, o acabamento da Catedral de Notre-Dame, em particular os florões e os pórticos.

A sua maior preocupação era pacificar, reconciliar os inimigos e acabar com os conflitos, sobretudo aquele entre a França e a Inglaterra. No entanto, sonhava voltar à Terra Santa e converter o sultão do Egito: mas não chegou a ir além de Cartago, atual Túnis, porque sua doença o levou à morte em 25 de agosto de 1270.

O prestígio de Paris

Sob o reinado de Luís IX, Paris tornou-se a cidade mais prestigiosa do cristianismo do Ocidente, com sua Universidade, a Sainte-Chapelle e Notre-Dame.

Não foi uma novidade para ninguém que seu processo de Canonização tenha começado apenas dois anos depois da sua morte, considerando os milagres e as curas que partiam da sua sepultura. Em 1297, ao término de longos estudos, o Papa Bonifácio VIII inseriu Luís IX na lista dos Santos da Igreja Católica.

Dia 25 de agosto, aniversário da sua morte, tornou-se a sua festa canônica. O Rei da França foi um dos primeiros leigos a ser canonizado.

Justiça e Paz

Durante toda a sua vida, São Luís IX esforçou-se para que reinasse a justiça e a paz na sua existência de santo e estadista. Os soberanos da Europa apelavam à sua sabedoria.

São Luís é conhecido pelo seu senso de justiça e pelo seu amor a Deus e aos pobres. Os símbolos, com os quais é representado, são a Cruz, a mão da Justiça e o cíngulo dos Terciários Franciscanos, dos quais ele é o Santo Padroeiro.

S. José de Calasanz, sacerdote, fundador dos Escolápios

"É uma missão muito nobre e fonte de grandes merecimentos dedicar-se à educação das crianças, especialmente as mais pobres, a fim de ajudá-las a alcançar a vida eterna. Quem se tornar seu mestre, através da formação intelectual, deve se comprometer com a sua educação, sobretudo na fé e na piedade; ter, de algum modo, a função de ser seu anjo da guarda e, sumamente, benemérito do seu desenvolvimento humano e cristão".

José de Calasanz nasceu em Aragão, Espanha, em uma família nobre, relativamente rica: na verdade, seu pai era ferreiro. Recebeu uma boa educação religiosa e sonhava com a ideia de entrar para o Seminário, não obstante seu pai desejasse para ele a carreira militar. Ao manifestar-lhe a sua ideia, seu pai, primeiro, se opôs, mas, depois, o mandou estudar nas universidades de Lleida e Valência. José recompensou a boa vontade do seu pai: depois de se formar e emitir os Votos solenes, em breve tempo se tornou Vigário geral da diocese de Urgel.

Em Roma, entre os filhos ricos e as crianças de rua

Em 1592, talvez para resolver assuntos urgentes da Santa Sé, José foi a Roma, onde, entre outras coisas, foi também tutor dos sobrinhos do Cardeal Colonna, seu velho amigo. Este preciso encargo, em forte contraste com o que via em suas caminhadas pelas ruas da Cidade Eterna, contribuiu para esclarecer a sua ideia e refletiu: em cumprimento à sua missão sacerdotal, começou a visitar os enfermos em hospitais e os presos nos cárceres. No entanto, o que mais o impressionava era a juventude que vagueava ao léu pelas ruas: os jovens, muitas vezes até crianças, não tinham ninguém, eram abandonados e ignorados, dependentes dos vícios que, depois, se transformava em delinquência. Tudo aquilo era inadmissível na Cidade do Papa.

De repente, José entendeu que esta era a sua missão: salvar os jovens pobres da degradação, à qual eram condenados, através de uma educação regular, que não se limitasse somente ao catecismo dominical, que recebiam dos sacerdotes. Ele estava realmente ciente de que esta era a verdadeira vontade do Senhor.

Instrução: direito prioritário do homem

José de Calasanz iniciou a sua missão pedindo ajuda dos Jesuítas e Dominicanos, que, porém, estavam muito ocupados com outras atividades. Então, com a ajuda do pároco de Santa Doroteia, no bairro de Trastevere, que lhe colocou à disposição duas pequenas salas, José abriu a primeira escola gratuita da Europa para jovens das classes sociais mais pobres.
Não obstante, José ainda não tinha um projeto educacional preciso, mas vivia o dia a dia. Porém, estava consciente da sua obra, que se tornou a finalidade revolucionária da sua missão: ele considerava a instrução como um direito prioritário do homem e dos pobres, e como tal, não devia ser apenas um gesto de caridade, mas um ato de justiça social. Assim sendo, encontrou logo outros sacerdotes, dispostos a transmitir-lhes seus ensinamentos, gratuitamente.
Em 1612, José de Calasanz conseguiu até comprar um prédio na Praça Navona, com a aprovação da Santa Sé. Naquelas alturas, seus alunos já eram cerca de 1500.

Uma ideia promissora que despertava inveja

Em 1617, José sentiu a necessidade de dar uma espécie de "garantia" às suas escolas. Assim, com a aprovação do Papa, fundou a Congregação Paulina dos Pobres da Mãe de Deus das Pias Escolas, depois chamados Escolápios.
Em 1622, com a bênção do Papa Gregório XV, a Congregação tornou-se Ordem Regular. Em um retiro espiritual, em Narni, o Padre José escreveu as Constituições pelo próprio punho.
No entanto, infelizmente, as armadilhas estavam à espreita. Na época, a instrução e a cultura eram um direito reconhecido exclusivamente para as classes mais ricas. Por isso, a obra do Padre José começou a ser malvista pelos conservadores, que queriam manter o status quo. Então, iniciaram a fazer críticas difamatórias contra ele, a ponto de ser denunciado ao Santo Ofício, que reduziu a sua Ordem ao estado de Congregação de Sacerdotes Seculares, sujeitos à jurisdição episcopal.

A Ordem dos Escolápios e seu quarto voto

Passando por grandes sofrimentos físicos e espirituais, José de Calasanz concluiu sua vida terrena, voltando para a Casa do Pai em 1648, sem ver a reconstituição da sua Congregação, que foi, novamente, reconhecida como Ordem religiosa, segundo as Regras do seu fundador, somente em 1699.
Os primeiros Padres Escolápios ou Esculápios voltaram a professar seus Votos solenes, que além dos três habituais, acrescentam um quarto: o da educação dos jovens como missão primordial.
No entanto, suas Escolas se espalharam pelos quatro dos cinco Continentes e, hoje, contam 222 Casas espalhadas pelo mundo.
São José de Calasanz foi sepultado em Roma, canonizado por Clemente XIII, em 1767, e proclamado por Pio XII, em 1948, "Padroeiro universal de todas as Escolas populares cristãs do mundo".

Calendário Litúrgico

25 de agosto: Segunda-Feira da Semana XXI do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

Reading I: 1 Thessalonians 1:1-5, 8b-10
Responsorial Psalm: Psalm 149:1b-2, 3-4, 5-6a and 9b
Alleluia: John 10:27
Gospel: Matthew 23:13-22

Cor Litúrgica: Green

📖 Evangelho do Dia
🙏 Laudes
📅 Calendário Litúrgico