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Santo do dia 25 de junho

Santo do dia 25 de junho | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 25 de junho: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Guilherme, abade, fundador  do Mosteiro de Montevergine

Guilherme tinha os pés torturados de tanto andar. Seu destino era Santiago de Compostela e, depois, um dia, a Terra Santa. Às vezes, 14 anos são suficientes para escolher a vida que se quer viver, renunciado àquela que se tem. Assim foi Guilherme, um adolescente de Vercelli.
Com 14 anos, fez uma coisa semelhante àquela que Francesco faria em Assis, mais de cem anos depois. Deixou a vida opulenta riqueza da sua família, renunciou ao título nobiliário, vestiu um saio rude e partiu descalço e sozinho.
Compostela torna-se uma etapa obrigatória de peregrinação para o homem do primeiro Milênio. Por volta do ano 1099, Guilherme partiu para o Santuário espanhol: fez cinco anos de caminhada, de pão e água, de cilício, dormindo no chão, de colóquio íntimo com Deus e de ardente anúncio do Evangelho ao longo do caminho.

Meta impensável

A outra etapa de qualquer peregrinação, na época, era a Terra de Jesus. Então, Guilherme voltou para a Itália com o objetivo de partir para Jerusalém. Porém, o homem que planeja se defronta com as surpresas de Deus.
O jovem encaminhou-se para o sul da Itália em busca de um navio. Mas, nas proximidades de Brindes, foi agredido por alguns ladrões. Naquele pobre peregrino nada havia roubar; decepcionados, a agressão se transformou em violência. Guilherme foi espancado e obrigado a interromper sua viagem. Ao recuperar suas forças, encontrou-se com João de Matera, o futuro santo, que havia conhecido antes, que lhe disse, com decisão, que, por detrás da agressão sofrida, poderia estar oculto um sinal maior: dedicar a sua missão de apóstolo na Itália.
Guilherme refletiu e se convenceu e, em 1118, volta novamente para Irpínia, aos pés do Montevergine, que o escala até encontrar uma pequena bacia, onde se deteve. Ali, o peregrino se tornou eremita.

Os monges de Montevergine

O eremita pensava ser feito para a solidão, mas a solidão não era feita para ele: sua fama de homem de Deus se espalhou rápido como o vento gelado que penetrava nos bosques do Monte Partênio. Dezenas de pessoas chegavam ao lugar onde se encontrava a cela do monge Guilherme.
Assim, o eremita torna-se abade. Foram poucas as Regras escritas, ditadas e mostradas com seu exemplo: penitência rigorosa, oração, prática da caridade com os pobres.
Este foi o broto da sua Congregação dedicada a Maria, oficialmente reconhecida em 1126. No entanto, os pés do eremita queimavam.
Certo dia, o Santo peregrino confiou a um discípulo a recém-nascida Abadia de Montevergine e retomou sua estrada, indo de Irpínia a Sânio, da Lucânia à Apúlia e Sicília.
Os príncipes normandos e as pessoas paupérrimas, que o encontravam, permaneciam fascinados.
Em sua história, fala-se de sinais milagrosos, entre os quais o mais conhecido era o do lobo que dilacerou o burro de carga de Guilherme. Então o monge o "obrigou" a se transformar em um animal de carga, com perfeita mansidão.

Padroeiro da Irpínia

A abadia de Montevergine prosperou, graças às contínuas doações conspícuas. Entre os amigos reinantes, mas, sobretudo, sinceros de Guilherme, destaca-se Rogério II, um rei normando. Foi ele quem visitou, pela última vez, o peregrino, que se tornou eremita e abade, debilitado e quase sem força.
Em 1142, São Guilherme entregou seu espírito em um de seus mosteiros da Irpínia, em Goleto.
800 anos depois da sua morte, em 1942, Pio XII o proclamou Padroeiro principal da Irpínia.

Próspero nasceu em Aquitânia e tornou-se monge leigo e teólogo em Marselha. Passou a vida defendendo as obras de Santo Agostinho, que conheceu, pessoalmente, por causa da heresia de Pelágio; concentrou-se sobre a vontade universal salvadora de Deus e contra a predestinação. Faleceu por volta de 455.  

Calendário Litúrgico

25 de junho: Quarta-Feira da Semana XII do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Gn 15,1-12.17-18
Salmo Responsorial: Sl 104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
Evangelho: Mt 7,15-20

Cor Litúrgica: Green

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