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Santo do dia 25 de maio

Santo do dia 25 de maio | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 25 de maio: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Gregório VII, papa
Hildebrando foi eleito Papa, em 1073, com o nome de Gregório VII. Viveu em uma época difícil para a Igreja. As tensões com o imperador Henrique IV, que queria gerir as nomeações episcopais, desembocaram na excomunhão do monarca, que depois pediu perdão. Paulo V o proclamou Santo em 1606.  
S. Beda Venerável, presbítero beneditino, doutor da Igreja

"Eu, Beda, servo de Cristo e sacerdote do mosteiro dos Beatos Apóstolos Pedro e Paulo, situado em Wearmouth e Jarrow... nasci no território deste mosteiro; com sete anos de idade, meus pais me confiaram os cuidados do reverendíssimo abade Bento e, depois, ao mosteiro de Ceolfrid, onde me formei. Desde então, passei toda a minha vida neste mosteiro".

Esta citação autobiográfica do Venerável Beda, em 731, encontra-se em sua obra-prima “Historia ecclesiastica gentis Anglorum” (“História eclesiástica do Povo inglês”), uma das maiores obras da historiografia do início da Idade Média.
Seu nascimento ocorreu entre os anos 672 e 673. Tornou-se Diácono, aos 19 anos, e ordenado sacerdote aos 30. São Beda dedicou toda a sua existência ao estudo das Escrituras Sagradas e ao ensino (semper aut discere aut docere aut scribere): seus únicos interesses eram aprender, ensinar e escrever sempre; seus dias eram iluminados pela oração e o canto em coro.

"Venerável" por sua sabedoria e ciência

Beda deve a sua cultura à leitura dos livros das bibliotecas de Wearmouth e Jarrow. Por isso, sua formação foi vasta e articulada e seu conhecimento de uma amplitude surpreendente. Ele lia em grego e hebraico, recorrendo a Cícero, Virgílio, Lucrécio, Ovídio, Terêncio e, em particular, aos Padres da Igreja, sobretudo para seus estudos bíblicos. Desta forma, em suas lições emergem sua sabedoria e teologia.
A didática de Beda era interdisciplinar, que o levava aprofundar os Textos Sagrados, também através de autores da antiguidade pagã e do conhecimento científico de seu tempo.
Os frutos do seu conhecimento foram os inúmeros escritos teológicos, históricos e científicos, como também suas obras eruditas e pedagógicas.
São Beda Venerável faleceu em 26 de maio de 735, em Jarrow, onde foi sepultado. Seus restos mortais foram transferidos, em 1022, para a catedral de Darham, por desejo de Eduardo, o Confessor, o penúltimo dos reis dos Anglo-saxões e rei da Inglaterra.
O título de "Venerável", que Beda recebeu já durante a sua vida, pela sua fama de santidade e sabedoria, se difundiu rapidamente, tanto que o Conselho de Aquisgrana o descreveu como "Venerabilis et modernis temporibus doctor admirabilis Beda" (Beda, Venerável e magnífico Doutor dos nossos tempos). Por fim, o Papa Leão XIII o declarou, em 13 de novembro de 1899, Doutor da Igreja.

Os escritos

Beda foi autor do primeiro martirológio histórico; escreveu manuais para os monges copistas; redigiu o “Liber de loquela per gestum digitorum”, que ensinava a fazer conta com os dedos; compôs poemas e versos; dedicava-se, sobretudo, à história, comentando e interpretando, de modo especial, as Sagradas Escrituras. "As Sagradas Escrituras foram a fonte constante da reflexão teológica de Beda", disse Bento XVI em sua catequese na Audiência geral de 18 de fevereiro de 2009, toda dedicada ao monge inglês.
O Santo Venerável é considerado o maior exegeta da Igreja Ocidental, desde o fim da era patrística, também por seus comentários, tratados e coleções de homilias. Era sua a Bíblia usada pela Igreja até 1966. É muito famosa a sua “História eclesiástica dos Povos anglo-saxônicos”: trata-se de 400 páginas, em uma Coleção de 5 livros, sobre a narração política e eclesiástica da história da Inglaterra, desde a época de César até os seus dias.

Antes e depois de Cristo ... questão de números

Considerando que o nascimento de Cristo é centro da história, Beda foi o primeiro a narrar os anos, divididos em "antes de Cristo" e "depois de Cristo".
"O Cálculo, por ele cientificamente elaborado, para estabelecer a data exata da celebração da Páscoa e, portanto, todo o Ciclo do ano Litúrgico, tornou-se o texto de referência para toda a Igreja Católica" (Bento XVI, audiência geral de 18 de fevereiro de 2009). São Beda inventou as anotações e rodapés.
Por fim, devemos recordar que o lema do Papa Francisco "Miserando atque eligendo", reproduzido no brasão pontifício, é foi extraído da Homilia 21 de Beda, sobre o episódio evangélico da vocação de São Mateus: "Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque elegendo vidit , ait illi Sequere me” (“Jesus viu um publicano, cobrador de impostos, olhou-o com sentimento amoroso e escolheu-o, dizendo: Segue-me”).

Santa Maria Madalena de Pazzi (no civil Catarina), virgem da Ordem Carmelita, viveu em Florença, no século XVI, em plena época do Renascimento. Retirou-se do mundo para dedicar-se à oração pela Reforma da Igreja, em efervescência após o Concílio de Trento.   Leia tudo...

Calendário Litúrgico

25 de maio: Domingo VI da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 15,1-2.22-29
Salmo Responsorial: Sl Sl 66(67),2-3.5.6 e 8 (R. 4)
2ª Leitura: Ap 21,10-14.22-23
Evangelho: Jo 14,23-29

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • Se fechares a porta da tua alma, deixas fora a Cristo. Embora tenha o poder de entrar, não quer ser inoportuno, não quer obrigar à força (Santo Ambrósio)

  • Ao longo da história da salvação, na qual Deus se fez próximo de nós e espera pacientemente os nossos tempos, incluindo as nossas infidelidades, encoraja os nossos esforços e guia-nos. Na oração aprendemos a ver os sinais deste plano misericordioso (Bento XVI)

  • A forma tradicional de pedir o Espírito é invocar o Pai, por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador. Jesus insiste nesta petição em seu Nome no próprio momento em que promete o dom do Espírito de Verdade. Mas também é tradicional a oração mais simples e mais directa: ‘Vinde, Espírito Santo’ (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.671)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Completas
    📅 Calendário Litúrgico