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Santo do dia 26 de julho

Santo do dia 26 de julho | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 26 de julho: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
SS. Joaquim e Ana, pais da Imaculada Virgem Mãe de Deus

Sobre Joaquim e Ana, pais de Maria, não há nenhuma referência na Bíblia e tampouco notícias certas; as que chegaram até nós, hoje, são extraídas de textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do pseudo Mateus, além da tradição.

Descendência, sinal do amor de Deus

Ana parece ter sido filha de Achar e irmã de Esmeria, mãe de Isabel e avó de João Batista. Segundo a tradição, Joaquim era um homem virtuoso e muito rico, da estirpe de Davi, que costumava oferecer parte do ganho dos seus bens ao povo e, outra parte, em sacrifício a Deus. Ambos moravam em Jerusalém. Quando se casaram, Joaquim e Ana não tiveram filhos por mais de vinte anos. Não gerar filhos, para os judeus daquela época, era sinal da falta de bênção e da graça de Deus. Porém, certo dia, ao levar suas ofertas ao Templo, Joaquim foi repreendido por um homem, chamado Ruben (talvez fosse sacerdote ou escriba): pelo fato de não procriar, em sua opinião, ele não tinha o direito de apresentar as suas ofertas. Humilhado e transtornado com aquelas palavras, Joaquim decidiu retirar-se para o deserto e, durante quarenta dias e quarenta noites, suplicou a Deus, entre lágrimas e jejuns, que lhe desse descendentes. Ana também passou dias em oração, pedindo a Deus a graça da maternidade.

Anúncio do nascimento de Maria

As súplicas de Joaquim e Ana foram atendidas lá no alto. Assim, um anjo apareceu a ambos, separadamente, avisando-lhes que estavam para se tornar pais. A encontro entre os dois, na porta de casa, após o anúncio, foi enriquecido com detalhes lendários. O beijo, que os dois esposos trocaram, teria ocorrido diante da Porta Áurea de Jerusalém, lugar onde, segundo a tradição judaica, a presença divina teria se manifestado, como também o advento do Messias. A iconografia deste beijo, diante da famosa Porta, teve grandes dimensões: os cristãos acreditavam que Jesus teria entrado por ali na Cidade Santa, no Domingo de Ramos. Meses depois do retorno de Joaquim, Ana deu à luz a Maria. A criança foi criada com o cuidado carinhoso do pai e a atenção amorosa da mãe, na casa situada perto da piscina de Betzaeda. Ali, no século XII, os Cruzados construíram uma igreja, que ainda existe, dedicada a Ana, que ensinou as artes domésticas à filha.

O culto

Quando Maria completou 3 anos, Joaquim e Ana, em sinal de agradecimento a Deus, levaram-na ao Templo, para consagrá-la ao seu serviço, conforme haviam prometido em suas orações. Os textos apócrifos não fazem outras referências sobre Joaquim, enquanto sobre Anna, acrescentam que ela teria vivido até aos 80 anos de idade. Suas relíquias teriam sido conservadas, por longo tempo, na Terra Santa; depois foram transferidas para a França e enterradas em uma capela, escavada sob a catedral de Apt. Mais tarde, sua descoberta e identificação, teriam sido acompanhadas por alguns milagres.

O culto aos avós de Jesus, desenvolveu-se, primeiro, no Oriente e, depois, no Ocidente; mas, ao longo dos séculos, foram recordados pela Igreja em datas diferentes. Em 1481, o Papa Sisto IV introduziu a festa de Sant’Ana no Breviário romano, fixando a data da sua memória litúrgica em 26 de julho, dia da sua morte, segundo a tradição; em 1584, o Papa Gregório XIII incluiu a celebração litúrgica de Sant’Ana no Missal Romano, estendendo-a a toda a Igreja; em 1510, Papa Júlio II inseriu, no calendário litúrgico, a memória de São Joaquim em 20 de março; depois, foi mudado várias vezes, nos séculos seguintes. Com a reforma litúrgica, após o Concílio Vaticano II, em 1969, os pais de Maria foram "reunidos" em uma única celebração, em 26 de julho.

Calendário Litúrgico

26 de julho: Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem Santa Maria

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Eclo 44,1.10-15
Salmo Responsorial: Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)
Evangelho: Mt 13,16-17

Cor Litúrgica: White

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