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Santo do dia 27 de setembro

Santo do dia 27 de setembro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 27 de setembro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Vicente de Paulo, sacerdote, fundador da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade, Padroeiro de todas as Associações de Caridade

“Meus irmãos, amemos a Deus, custe o que custar, com a fadiga dos nossos braços e o suor do nosso rosto”.
Vicente de Paulo nasceu, em 1581, em uma pequena cidade da Gasconha, região da França, no seio de uma família de camponeses. Embora tenha transcorrido a sua adolescência no campo, a sua perspicácia foi percebida por um benfeitor, que lhe ofereceu a oportunidade de estudar, tanto que, em 1600, com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote, mas obteve o diploma em teologia somente em 1604. Abriu uma escola particular, mas teve muitos gastos. Além disso, durante uma viagem marítima de Marselha a Narbonne, seu navio foi atacado por piratas: Vicente foi preso e vendido como escravo em Túnis. Ao receber sua alforria, dois anos depois, voltou para França, graças ao seu terceiro patrão, que, no entanto, se converteu ao cristianismo.

De mestre dos ricos a pároco dos pobres

Finalmente, em 1612, tornou-se pároco de uma igreja em Clichy, na periferia de Paris. No entanto, conheceu o Cardeal Pierre de Bérulle, que foi seu diretor espiritual, por muito tempo. Assim, começou suas atividades como catequista, mas, no ano seguinte, foi encarregado da formação dos filhos dos Marqueses de Gondi, onde permaneceu quatro anos. Ali, Vicente percebeu, pela primeira vez, o enorme abismo entre ricos e pobres, não só do ponto de vista material e social, mas também cultural e moral. Sua preocupação com a pobreza foi compartilhada pela Marquesa Gondi, que colocou uma grande quantidade de dinheiro à sua disposição, para que fosse instituída uma obra de pregação quinquenal entre os camponeses das suas terras. Contudo, não podendo contar com a ajuda de outros padres para esta missão, Vicente desistiu, deixando, temporariamente, o castelo para ir trabalhar em uma pequena paróquia na periferia de Châtillon-le-Dombez. Ali, em contato direto com a miséria dos camponeses, ficou mais chocado ainda com a situação.

A “descoberta” da Caridade, que mobiliza o mundo

A primeira coisa, que Vicente fez como pároco, foi cuidar de uma família doente, que não tinha o que comer. Por isso, promoveu uma rede promissora de solidariedade entre os paroquianos. Porém, percebeu que, quando o dinheiro acabasse, a família voltaria à sua indigência de antes. Daí, buscou outro meio, mais eficiente e em longo prazo, para ajudar esta e outras famílias necessitadas da região. Assim, em 20 de agosto de 1617, nasceu a primeira célula da Caridade Vicentina, que foi confiada, segundo os ditames da sociedade, às mulheres, que foram chamadas “Servas dos Pobres”. A instituição cresceu de modo extraordinário, obtendo, em tempo recorde, a aprovação do Bispo de Lyon. Vicente notou que a mobilizar todas as coisas era o amor; por isso, dedicou-se a ela de alma e corpo, transmitindo aos demais pelo menos um pouco daquele amor, com o qual se sentia profundamente amado por Deus.

Damas e Filhas: famílias da Caridade

Vicente voltou ao castelo de Gondi, mas, desta vez, só para tratar da promoção humana e material dos camponeses. Depois, transferiu-se para Paris, porque é nas grandes metrópoles que as diferenças sociais, entre quem tem tudo e quem não tem nada, são maiores: sentiu que era ali que devia intervir. Na capital, muitas senhoras nobres, ansiosas de fazer beneficência, quiseram contribuir, financeiramente, para suas obras de "Monsieur Vincent": assim, em 1617, nasceram as Damas da Caridade, entre as quais se encontrava também a futura rainha da Polônia. A obra mais importante que conseguiram realizar foi a abertura de um hospital municipal. Porém, as senhoras não davam conta, seja pelo seu número seja pela sua posição social, para atender às necessidades mais humildes. Por isso, em 1633, Vicente fundou uma Congregação feminina, inovadora para a época: as Filhas da Caridade, que não seriam "monjas", distantes do mundo e dedicadas à contemplação, mas "freiras", irmãs dos últimos, que vivem ao lado deles no mundo e deles cuidam diariamente. Enfim, pela primeira vez, também as mulheres consagradas participam do apostolado ativo. Ainda hoje, as Filhas da Caridade são a maior família religiosa feminina da Igreja.

Formação do clero e os "Lazaristas"

A obra incessante de Vicente não se limitou apenas à comunidade das Irmãs, mas começou a pregar a Palavra de Deus nas aldeias, onde muitos sacerdotes se uniram ele. Assim, nasceu uma nova comunidade, que contava com a ajuda financeira da família Gondi: a Congregação da Missão, mais tarde conhecida como Lazaristas, cuja sede foi o convento de São Lázaro. Entre as suas regras, destacavam-se a necessidade da vida em comum, a renúncia aos cargos eclesiásticos mais cobiçados, a assistência espiritual aos galeotes e o ensino do catecismo. Contudo, Vicente percebeu que, muitas vezes, a ignorância dos camponeses estava associada à pouca preparação dos sacerdotes, que deveriam cuidar deles, Por isso, comprometeu-se também com a formação do clero, promovendo exercícios espirituais e animando os "encontros das terças-feiras", nos quais os sacerdotes transmitiam suas experiências apostólicas e encaminhavam suas vocações à santidade.

“Regulae” de Monsieur Vincent

Vicente de Paulo faleceu em Paris, em 27 de setembro de 1660, com a idade de 79 anos, sem deixar nenhuma obra escrita. A sua única obra ou a sua obra-prima foi a Caridade: uma caridade, o verdadeiro amor, que não fazia distinção entre o de Deus e o ao próximo. A espiritualidade vicentina, fundada na dupla descoberta de Cristo e dos pobres, na igualdade entre a oração e ação, no compromisso com o mundo e para o mundo, concretiza-se com a evangelização e a promoção humana. Seus Filhos religiosos, portanto, se inspiram apenas nas "Regulae", que encarnam as características do espírito vicentino: simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e zelo pela salvação das almas. São Vicente de Paulo foi canonizado por Clemente XII, em 1737, enquanto, em 1885, o Papa Leão XIII o proclamou padroeiro de todas as Associações católicas de caridade.

Naturais de Sevilha, os irmãos Adolfo e João eram filhos de um nobre muçulmano e de uma mulher cristã. Professaram sua fé em Córdova, onde foram martirizados, em 824, durante a perseguição dos Mouros, e, depois, enterrados na igreja de São Cipriano. A mãe, por sua vez, se trancou em um mosteiro.  

Calendário Litúrgico

27 de setembro: São Vicente de Paulo, presbítero

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

Reading 1 : Zechariah 2:5-9, 14-15a
Responsorial Psalm : Jeremiah 31:10, 11-12ab, 13
Alleluia : See 2 Timothy 1:10
Gospel : Luke 9:43b-45

Cor Litúrgica: White

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🙏 Hora Terça
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