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Santo do dia 3 de fevereiro

Santo do dia 3 de fevereiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 3 de fevereiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Brás, bispo de Sebaste e mártir

Sobre a vida de São Brás - protetor da garganta e dos otorrinolaringologistas, dos pecuaristas e das atividades agrícolas -dispomos de poucas notícias: a única coisa certa era a sua fé em Cristo, que manteve até à morte por decapitação, após cruéis torturas indescritíveis.

Bispo e médico

A tradição diz que Brás era natural de Sebaste, na Armênia, onde passou a sua juventude, dedicando-se, sobretudo, aos estudos de Medicina.
Ao tornar-se Bispo, entregou-se aos cuidados físicos e espirituais do povo, realizando, segundo a tradição, até curas milagrosas.
Naqueles anos, as condições de vida dos fiéis da fé cristã pioraram por causa dos contrastes entre o imperador do Oriente, Licínio, e do Ocidente, Constantino, que causaram novas perseguições. Brás, para fugir das violências, refugiou-se em uma caverna, no Monte Argeu, onde viveu na solidão e na oração, guiando a sua Igreja, apesar da distância, com mensagens secretas.

O milagre da garganta

Porém, Brás foi encontrado e preso pelos guardas do governador Agrícola e levado a julgamento. Ao longo do caminho, encontrou uma mãe desesperada, com seu filhinho nos braços, que estava sendo sufocado por um espinho ou isca de peixe cravado em sua garganta. O bispo abençoou-o e a criança recobrou imediatamente a saúde. Este fato, porém, não foi suficiente para poupá-lo do martírio, após torturas atrozes, que não conseguiram mudar seu espírito.

O naufrágio das relíquias

Com a sua morte, São Brás foi enterrado na catedral de Sebaste, mas, em 723, parte dos seus restos mortais foi transferida para Roma. No entanto, durante a viagem, uma tempestade repentina fez com que as relíquias permanecessem em Maratea, na costa da atual região italiana da Basilicata. Esta terra, na verdade, ainda hoje mantém uma grande devoção a São Brás.

O culto de São Brás

São Brás é um dos santos, cuja fama de santidade chegou a muitos lugares e, por isso, é venerado em quase todas as partes do mundo.
O milagre da garganta, que realizou em uma criança, é recordado no dia 3 de fevereiro, com um rito litúrgico particular, durante o qual o sacerdote abençoa a garganta dos fiéis com duas velas cruzadas diante da garganta.

S. Anscário (Oscar), bispo de Hamburgo e Brema, apóstolo da Escandinávia

Oscar era um grande estudioso. Desde pequeno foi aluno dos Beneditinos, na abadia de Corbiè, perto de Amiens, no norte da França. Para ali, voltou, mais tarde, como monge e, depois, como "magister interior", um cargo que desempenhou na nova Corbiè, comunidade nascida na Saxônia.

Sua missão no grande norte

Em 826, Oscar partiu para a Dinamarca, com o novo rei Harald, que acabava de ser batizado por ele, mas, depois de apenas um ano, o soberano foi obrigado a renunciar ao trono. Então, Oscar seguiu o monge Vitimaro, em sua missão na Suécia, onde o rei local era tolerante com a pregação do cristianismo, considerado a religião dos estrangeiros, seguido mais pelos prisioneiros de guerra. Os resultados foram tão bons que o novo imperador, Ludovico o Piedoso, encorajou o nascimento, naquelas terras, de uma nova estrutura eclesiástica, que, porém, teve como sede Hamburgo, além-mar. Ali Oscar se tornou Bispo.

A semente da evangelização

Quando Ludovico morreu, o império começou a desagregar-se, por causa também das incursões de pessoas, como os normandos, que, naqueles anos, devastavam os territórios do norte da Europa.
A invasão dos Vikings chega a Hamburgo. Assim, Oscar foi obrigado a refugiar-se em Bremen, onde, como Bispo, passou os últimos anos da sua vida: ali, segundo algumas fontes, trabalhou na elaboração de uma “Biblia pauperum”, da qual alguns fragmentos ainda são conservados na catedral da cidade.
Santo Oscar faleceu em 865, sem ver a realização do seu sonho de uma profunda evangelização do norte da Europa, mas satisfeito por ter lançado a primeira pequena semente do anúncio cristão naquelas terras.

Calendário Litúrgico

3 de fevereiro: Segunda-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Hb 11,32-40
Salmo Responsorial: Sl 30(31),20.21.22.23.24 (R. 25)
Evangelho: Mc 5,1-20

Cor Litúrgica: Verde

Reflexão

  • É como se Jesus dissesse: Sai da minha casa, o que fazes na minha casa? Eu desejo entrar: Sai deste homem, desta morada preparada para mim (São Clemente de Roma)

  • O cristão é alguém que carrega consigo um desejo profundo: o de encontrar o seu Senhor com os seus irmãos ... É isso que nos faz felizes! (Francisco)

  • O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do sacramento da Reconciliação (Catecismo da Igreja Católica, nº 1856)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Hora Sexta
    📅 Calendário Litúrgico