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Santo do dia 30 de janeiro

Santo do dia 30 de janeiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 30 de janeiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
Martinha, filha de um nobre romano, converteu-se ao cristianismo e começou a distribuir suas riquezas aos pobres. Presa pelos guardas do imperador Alexandre Severo, foi submetida, inutilmente, a várias torturas até ser decapitada. Santa Martinha é venerada em Roma, graças ao Papa Urbano VIII.  
S. Jacinta Mariscotti, virgem romana

Quando a pessoa é bonita, rica, além de nobre, pensa poder ter tudo. Assim também pensava Clarice, filha dos príncipes Marescotti de Vignanello: desde criança, sonhava ter uma vida confortável e um bom casamento, mas estes não eram os planos do Senhor para ela. No entanto, achava que seria possível: conheceu um jovem marquês, Capizucchi, do qual se apaixonou. Mas, muito cedo, coube-lhe o destino de se casar com sua irmã mais nova, Ortênsia.

Uma vocação forçada

A decepção de Clarice foi tão grande, que decidiu não perdoar o pai, por ter preferido sua irmã, e começou a tornar a sua vida impossível. Em contrapartida, o príncipe mandou-o para o Mosteiro de São Bernardino, em Viterbo, onde havia estudado quando criança e onde outra sua irmã, Genebra, tinha se tornado religiosa. Clarice, porém, não desanimou: recebeu o nome de Jacinta, submeteu-se à vida de oração comunitária, professou o voto de castidade, tornando-se Terciária franciscana para não ficar enclausurada.
Mas, Jacinta não era feita para os votos de obediência e pobreza. Por isso, continuou a se vestir com roupas refinadas, a morar em um apartamento bem mobiliado, onde muitos amigos iam visitá-la e a ser servida por duas noviças. De fato era nobre e, como tal, queria continuar vivendo.

De adolescente obstinada a uma grande Santa

Jacinta viveu assim por 15 anos, apesar dos seus escândalos. Depois, adoeceu seriamente e entendeu que o Senhor, paciente, a aguardava no sofrimento da doença. E o invocou: "Ó Deus, eu vos suplico, dai sentido à minha vida, dai-me esperança, dai-me a salvação"! Tendo-se restabelecido da enfermidade, pediu perdão às coirmãs e se despojou de tudo.
Os 24 anos seguintes da sua existência foram anos de privações e de doação ao próximo, sobretudo aos pobres e enfermos. Graças à ajuda financeira dos velhos amigos, conseguiu dirigir da clausura as obras de dois institutos de assistência social: os “Sacconi” – assim eram chamados os coirmãos, que usavam sacos de estopa durante seu serviço – os enfermeiros que ajudavam os doentes; e os “Oblatos de Maria”, que levavam conforto aos idosos e abandonados. Tudo o que recebia, oferecia aos pobres. Seu exemplo levou muitos a retornarem à fé, da qual tinham se distanciado.

Morte em odor da santidade

Jacinta faleceu em 1640 e, imediatamente, foi venerada pelo povo como Santa, especialmente entre os que haviam sido grandes pecadores e, depois, convertidos pela graça.
Durante o velamento, todos queriam levar um pedaço da sua roupa como relíquia. Por isso, seu corpo teve que ser revestido três vezes.
O Papa Pio VII presidiu à sua canonização em 1807.

Calendário Litúrgico

30 de janeiro: Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Hb 10,19-25
Salmo Responsorial: Sl 23(24),l-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Evangelho: Mc 4,21-25

Cor Litúrgica: Verde

Reflexão

  • Me concede, Senhor, um amor que nunca diminua, para que com ele brilhe sempre minha luminária e não se apague nunca, e suas chamas sejam para mim fogo ardente e para os demais luz brilhante (São Columbano, Abade)

  • Dos obstáculos, que perduram em nosso tempo, nos limitaremos em citar a falta de fervor, tanto mais grave quanto que vem de adentro. Esta falta de fervor se manifesta na fatiga e desilusão, na acomodação no ambiente, e sobretudo na falta de alegria e de esperança (São Paulo VI)

  • Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos, sua oração seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na cruz, pela redenção do mundo, sua ressurreição, constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da revelação (Catecismo da Igreja Católica, n° 561)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Vésperas
    📅 Calendário Litúrgico