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Santo do dia 4 de agosto

Santo do dia 4 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 4 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. João Maria Vianney, Cura de Ars, padroeiro do Clero com cura das almas

"Se soubéssemos bem o que é um padre na terra, morreríamos: não de medo, mas de amor". A vida de São João Maria Vianney pode ser resumida neste pensamento.
Também conhecido como "Cura d'Ars", João Maria Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, em Dardilly, próximo de Lyon. Seus pais eram camponeses e, desde pequeno, o encaminham ao trabalho da lavoura, tanto que, aos 17 anos, João ainda era analfabeto.
No entanto, graças aos ensinamentos maternos, conseguiu aprender muitas orações de cor e viveu uma forte religiosidade.

"Queria conquistar muitas almas"!

Na época, sopravam ventos de Revolução na França. Por isso, João Maria Vianney frequentou o sacramento da confissão em casa, não na igreja, graças a um sacerdote "refratário", que não havia jurado fidelidade aos revolucionários. A mesma coisa aconteceu com a sua Primeira Comunhão, recebida em um celeiro, durante uma Missa "clandestina".
Aos 17 anos, João sentiu-se chamado ao sacerdócio. "Se eu fosse padre, queria conquistar muitas almas", disse ele. Mas, não era fácil atingir esta meta, por causa dos seus poucos conhecimentos culturais. Mas, graças à ajuda de sacerdotes sábios, entre os quais o Abbé Balley, pároco de Écully, recebeu a ordenação sacerdotal, em 13 de agosto de 1815, com a idade de 29 anos.

Longas horas no confessionário

Três anos depois da sua ordenação, em 1818, João foi enviado para Ars, uma pequena aldeia no sudeste da França, que contava 230 habitantes. Ali, dedicou todas as suas energias ao cuidado pastoral dos fiéis: fundou o Instituto da "Providência" para acolher órfãos; visitava os enfermos e as famílias mais necessitadas; restaurou a igrejinha e organizou quermesses na festa do padroeiro.
Entretanto, o Santo Cura d’Ars destacou-se na sua missão de administrar o sacramento da Confissão: sempre pronto a ouvir e oferecer o perdão aos fiéis, passava até 16 horas por dia no confessionário. Diariamente, uma multidão de penitentes de todas as partes da França vinha confessar-se com ele, tanto que a cidadezinha de Ars ficou conhecida como o "grande hospital das almas". O próprio João Maria Vianney vigiava e jejuava para ajudar os fiéis a expiarem os pecados.
Certo dia, disse a um seu coirmão: "Vou dizer-lhe qual é a minha receita: dou aos pecadores uma pequena penitência e o resto eu faço no lugar deles".

Patrono dos párocos

Após ter-se dedicado totalmente a Deus e aos seus paroquianos, João Maria Vianney faleceu no dia 4 de agosto de 1859, com 73 anos de idade. Seus restos mortais descansam em Ars, no Santuário a ele consagrado, que recebe a visita de cerca de 450 mil peregrinos por ano.
João Maria Vianney foi beatificado em 1905, pelo Papa Pio X, e canonizado em 1925, pelo Papa Pio XI, que o proclamou, em 1929, "padroeiro dos párocos do mundo".
Em 1959, por ocasião do centenário da sua morte, São João XXIII dedicou-lhe a encíclica “Sacerdotii Nostri Primordia”, apresentando- como um modelo dos sacerdotes.
Em 2009, pelo seu 150° aniversário de morte, Bento XVI propôs um "Ano Sacerdotal", para "favorecer e promover uma maior renovação interior de todos os sacerdotes e um testemunho evangélico mais forte e mais incisivo no mundo contemporâneo".

Pouco se sabe sobre estes dois clérigos romanos, sepultados em uma igreja ao longo da Via Tiburtina. Segundo algumas fontes, Crescêncio era um leitor, enquanto Justino se dedicava às obras de caridade, como enterrar os mártires cristãos. Ele mesmo foi martirizado na época de Cláudio.  

Calendário Litúrgico

4 de agosto: São João Maria Vianney, presbítero

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Nm 11,4b-15
Salmo Responsorial: Sl 80(81),12-13.14-15.16-17 (R. 2a)
Evangelho: Mt 14,13-21

Cor Litúrgica: White

📖 Evangelho do Dia
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