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Santo do dia 4 de outubro

Santo do dia 4 de outubro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 4 de outubro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Francisco de Assis, fundador da Ordem franciscana, Padroeiro da Itália

Um jovem com grandes aspirações

Pequeno de estatura, de caráter extrovertido, Francisco sempre nutriu no coração o desejo de realizar grandes empreendimentos; isto o induziu, com a idade de vinte anos, a partir, primeiro para a guerra entre Assis e Perugia e, depois, para a Cruzada. Filho de um rico mercante de tecidos, Pedro de Bernardone, e de uma mulher nobre provençal, Pica, nasceu em 1182 e cresceu entre a opulência da família e a vida mundana. Ao retorno da dura experiência bélica, doente e abalado, foi irreconhecível por todos. Alguma coisa, além da experiência no conflito, havia afetado profundamente a sua alma.

Um encontro perturbante e a pergunta: servir ao servo ou ao Senhor?

Ele jamais havia se esquecido das palavras recebidas em sonho, em Espoleto: “Por que te inquietas em buscar o servo em vez do Senhor?”. A sua existência tomou um novo rumo, guiado pelo constante desejo de saber para que Deus o chamasse. Oração e contemplação, no silêncio dos campos da Úmbria, levaram-no a abraçar como irmãos os leprosos e os desprezados, contra os quais sempre sentia sempre aversão e repugnância.

São Damião: “Francisco, vai e restaura a minha Igreja em ruína”.

A voz que ouviu em Espoleto voltou a ressoar no silêncio da oração diante de um crucifixo bizantino na igrejinha abandonada de São Damião: “Francisco, vai e restaura a minha Igreja, que como vês, está em ruína”. Aquela admoestação, antes entendida como convite a reconstruir pedra por pedra a ruína da capelinha, com os anos revelou ao jovem seu pleno significado. Ele era chamado a “coisas maiores”: “renovar”, em espírito de obediência, a Igreja que, na época, era investida por divisões e heresias.

Esposo da senhora Pobreza

A irreprimível alegria, brotada pelo sentir-se amado e chamado pelo Pai, aumentou no jovem o desejo de viver de Providência e, em prol do Evangelho, decidiu deixar seus bens aos pobres. Era irreparável a divergência criada com o pai, Pedro de Bernardone. Este o denunciou publicamente; então, o filho declarou seu íntimo desejo de casar com a senhora Pobreza, despojando-se das suas vestes diante do Bispo Guido.

A primeira comunidade de frades. O Papa aprova a Regra

Numerosos companheiros uniram-se a Francisco, que, como ele, queriam viver o Evangelho ao pé da letra, em pobreza, castidade e obediência. Em 1209, o primeiro núcleo de “frades” foi a Roma encontrar-se com o Papa Inocêncio III, que, impressionado por “aquele pequeno jovem de olhos ardentes”, aprovou a Regra, depois confirmada definitivamente, em 1223, por Honório III.

As Clarissas e a Ordem Terceira

Também Clara, uma nobre de Assis, foi atraída pelo carisma de Francisco. Ele a acolheu e deu início à segunda Ordem Franciscana “as pobres damas”, depois conhecidas como Clarissas. A seguir, fundou uma Terceira Ordem para os leigos.

Francisco, “Alter Christus”

O amor ardente por Cristo, expresso graciosamente com a representação do primeiro Presépio vivo, em Greccio, no Natal de 1223, levou o pobrezinho a conformar-se com Jesus e a receber, como primeiro santo da história, o sigilo dos estigmas. O “Jogral de Deus” foi testemunha da alegria da fé, aproximando do Evangelho também os não crentes e até capturando a atenção do Sultão, que o acolheu com honras na Terra Santa.

A vida de Francisco, Louvor ao Criador

A vida de Francisco foi um constante hino de louvor ao Criador. O “Cântico do Irmão Sol”, primeira obra-prima poética da literatura italiana, - escrita quando Francisco estava enfraquecido pela doença, - é expressão da liberdade de uma alma reconciliada com Deus, em Cristo. O Santo vai ao encontro de Jesus com alegria, quando a “irmã morte” o vem visitar: era a tarde de 3 de outubro de 1226.

O espírito de Assis, inspirador de fé e fraternidade

Francisco morreu, com 44 anos, no piso rude da Porciúncula, lugar onde recebeu o dom da “indulgência do Perdão”. Sua canonização ocorreu dois anos depois. O espírito de Francisco continua a inspirar muitos à obediência à Igreja, à promoção do diálogo entre todos, na verdade, na caridade e na tutela da Criação.

Calendário Litúrgico

4 de outubro: São Francisco de Assis, religioso

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

Reading 1 : Baruch 4:5-12, 27-29
Responsorial Psalm : Psalm 69:33-35, 36-37
Alleluia : See Matthew 11:25
Gospel : Luke 10:17-24

Cor Litúrgica: White

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