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Santo do dia 5 de maio

Santo do dia 5 de maio | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 5 de maio: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Núncio Sulprício, jovem operário de Nápoles

“Estejam sempre com o Senhor, porque dele vem todo bem. Sofram, com alegria, por amor a Deus”.

Foram poucos os anos de serenidade na brevíssima existência deste Santo.
Núncio nasceu na região italiana dos Abruços. Aos seis anos de idade, ficou órfão de pai e mãe. Confiado à sua amada avó materna, com ela aprendeu a ir à Missa e a conhecer a Jesus, amadurecendo, no seu interior, um forte desejo de assemelhar-se a Ele, cada vez mais. Com o falecimento da sua avó, aos nove anos, foi agraciado: de fato, seu tio, a quem foi confiado, o obrigou a trabalhar na sua oficina de ferreiro, pouco adequada para um menino daquela idade: ali, Núncio começou a trilhar o caminho doloroso de Jesus rumo à cruz.

Um jovem operário, órfão e explorado

Núncio teve que transportar cargas pesadas, percorrer longas distâncias a pé, sob o sol quente, a chuva, a neve ou o vento, usando sempre a mesma roupa, em todas as estações.
No entanto, o jovem nunca reclamava: mantinha seu pensamento em Jesus e começou a oferecer seus sacrifícios pela remissão dos pecados do mundo e "ganhar o paraíso".
Certo dia, porém, uma ferida no seu pé entrou em gangrena. Seu tio e nem os próprios habitantes tiveram dó dele, pelo contrário, até o proibiram de se lavar com a água da localidade para se desinfetar, por medo que pudesse contagiá-los. Então, Núncio descobriu um pequeno riacho em Riparossa, - hoje considerada uma fonte milagrosa - onde passava muito tempo rezando o Terço.

Em Nápoles, entre os "Incuráveis"

Em 1831, devido às suas condições de saúde precária, Núncio teve que enfrentar uma primeira hospitalização em Áquila. Ali, ele se tornou conhecido, por todos os pacientes, pela sua fé, pelas suas obras de caridade com os outros enfermos e pelas suas lições de catecismo às crianças.
Enfim, outro tio ficou sabendo da sua situação e o apresentou ao coronel Félix Wochinger, um importante soldado de Nápoles, que se compadeceu pelo seu estado de saúde e o submeteu a todos os tratamentos possíveis da época sobre a sua doença óssea, até a fazer banhos termais em Ischia.
Núncio ficou muito tempo internado no hospital dos Incuráveis, em Nápoles, onde, finalmente, fez sua Primeira Comunhão.

Encontro com Wochinger, um segundo pai

Núncio melhorou, por um breve tempo. Ao receber alta do hospital, foi morar com o coronel, que vivia em uma espécie de quartel em Maschio Angioino de Nápoles. Entre os dois, instaurou-se uma bela relação entre pai e filho, que lhe permitiu aprofundar a sua fé.
Núncio queria consagrar-se ao Senhor, mas, enquanto esperava amadurecer mais a sua vocação, pediu ao seu confessor para aprovar uma regra de vida, que seguiu escrupulosamente: longas horas de oração, meditação e estudo, além da Missa de manhã e da reza do Terço à noite. Porém, este período de serenidade foi interrompido pela exacerbação da sua doença e pelo diagnóstico que, para Núncio, seria uma sentença de morte: câncer nos ossos.

Vocação ao sofrimento

Núncio procurou manter a sua força até o fim: consolava o coronel – que já o chamava de "pai" – na certeza da promessa de que um dia ambos se abraçariam no céu.
Transcorria o ano de 1836. A situação de Núncio tornava-se, cada vez mais, desesperadora: tinha febre muito alta, mas a suportava com suas orações, oferecendo seu sofrimento pelas conversões e pela Igreja.
A morte aliviou a sua dor no dia 5 de maio, com a idade de apenas 19 anos, após ter recebido os Sacramentos. Em volta do seu corpo, dilacerado pelas chagas, difundiu-se um incrível perfume de rosas.

Calendário Litúrgico

5 de maio: Segunda-Feira da Semana III da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 6,8-15
Salmo Responsorial: Sl 118(119),23-24.26-27.29-30 (R. 1b)
Evangelho: Jo 6,22-29

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • A Sagrada Comunhão é para nós uma prenda eterna, de tal forma que nos assegura o céu; estes são os depósitos que o céu nos envia como garantia de que um dia será a nossa casa (São Joao Mª Vianney)

  • O pão milagrosamente multiplicado lembra-nos o milagre do maná no deserto e, indo além dele, assinala ao mesmo tempo que o verdadeiro alimento do homem é o Verbo eterno, o sentido eterno de onde viemos e na expectativa de que vivemos (Bento XVI)

  • Jesus não revela plenamente o Espírito Santo enquanto Ele próprio não for glorificado pela sua Morte e Ressurreição. No entanto, sugere-o pouco a pouco, mesmo no seu ensino às multidões, quando revela que a sua carne será alimento para a vida do mundo (Catecismo da Igreja Católica, nº 728)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico