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Santo do dia 6 de fevereiro

Santo do dia 6 de fevereiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 6 de fevereiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
SS. Paulo Miki presbítero e Companheiros, mártires japoneses

São Paulo Miki tem muitas primazias: além de ser o primeiro mártir cristão japonês do Japão - e não um missionário estrangeiro - também teve a primazia de ter sido o primeiro religioso nativo do País do Sol Nascente, embora não tenha conseguido ser ordenado sacerdote, devido à falta de um Bispo.
Paulo nasceu em Kyoto, capital cultural do arquipélago, em 1556, provavelmente em uma família convertida por São Francisco Xavier, que, em 1550, transcorreu dois anos no país, para aonde levou, pela primeira vez, a Companhia de Jesus. Trinta anos depois, a comunidade cristã local já contava 200 mil fiéis.

Um dos primeiros cristãos do Japão

Aos cinco anos de idade, Paulo recebeu o Batismo e foi enviado para estudar no Colégio dos Jesuítas, dos quais nunca mais se separou. Por causa da sua língua e cultura, encontrou muitas dificuldades em estudar latim; em compensação, tornou-se um especialista em religiosidade local, que fez dele um excelente pregador, capaz de manter contato com as autoridades budistas.
Naqueles anos, o clima era turbulento, por isso Paulo voltou para a sua casa, após uma visita a Roma, onde foi recebido pelo Papa Gregório XIII, que também era repleto de amor por Jesus. Percorreu todos os cantos do seu país, levando a Palavra e suscitando muitas conversões.

A perseguição de Shogun

De repente, a situação no país mudou: um pouco, por causa do comportamento dos cristãos marinheiros espanhóis, que chegavam ao Japão; depois, pelas divergências entre as Ordens missionárias, que chegaram ao país, em 1596. Então, Shogun Hideyoshi, militar samurai, começou uma violenta perseguição contra os cristãos. Paulo foi preso e, no cárcere, encontrou 6 Franciscanos, 3 Jesuítas e 17 leigos convertidos, inclusive 2 meninos muito jovens.

Martírio como Jesus na cruz

Foram 27 os mártires que morreram crucificados no monte Tateyama de Nagasaki, em 5 de fevereiro 1597. Da sua cruz, Paulo perdoou seus algozes e pronunciou um sermão final apaixonado, exortando todos a seguir a Cristo para serem salvos. Como Cristo, pouco antes de expirar, Paulo invocou a Deus Pai, em cujas mãos entregou seu espírito.
Paulo Miki foi canonizado, três séculos mais tarde, pelo Papa Pio IX. Precisamente naqueles anos, seu martírio, narrado em um livro, inspirou a obra missionária de um seminarista vêneto, Daniel Comboni, futuro apóstolo da “África”.

S. Doroteia, virgem e mártir

Doroteia era uma jovem que, no final do século III, viveu em Cesareia, na Capadócia, uma região da Ásia Menor, onde florescia uma das primeiras comunidades cristãs. Ao abraçar a fé no Senhor, desde pequena distinguiu-se pelo longo tempo que passava em oração, pelo sacrifício do jejum e pelas obras de caridade com o próximo.

A perseguição de Saprício

Naquela época, a Cesareia estava sob o comando do pretor Saprício, perseguidor dos cristãos. Tendo sido informado da fama de Doroteia, mandou prendê-la, obrigando-a a oferecer sacrifícios aos deuses. Apesar das ameaças de ser lançada na fogueira, a jovem permaneceu firme na sua decisão de não abjurar à sua fé. Então, Saprício a confiou a outras duas jovens, Crista e Calista, que, antes dela, haviam renunciado a Jesus para salvar suas vidas. A ideia do perseguidor, porém, deu êxito contrário: Doroteia converteu as duas jovens ao cristianismo. Assim, ambas as donzelas sofreram o martírio antes dela.

O milagre da cesta de maçãs e rosas

Ao ser conduzida ao patíbulo, Doroteia manteve a promessa, que havia feito, muito tempo antes, ao juiz Teófilo que, durante a sentença de condenação à morte por decapitação, a desafiou dizendo: "Envie-me maçãs e rosas do paraíso". Então, pouco antes de ser assassinada, o juiz viu um anjo que, em pleno inverno, lhe entregou uma cesta com três rosas e três maçãs. Imediatamente, ele também acreditou.

O poder da conversão

Como havia acontecido com Crista e Calista, a grande fé de Doroteia, sustentada por um evento prodigioso, levou ao Senhor outra alma: a de Teófilo, que, por sua profissão de fé, também foi condenado à morte. De fato, a sua memória litúrgica está associada à de Santa Doroteia, no mesmo dia 6 de fevereiro.

Calendário Litúrgico

6 de fevereiro: Quinta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Hb 12,18-19.21-24
Salmo Responsorial: Sl 47(48),2-3a.3b-4.9.10-11 (R. cf. 10)
Evangelho: Mc 6,7-13

Cor Litúrgica: Vermelho

Reflexão

  • Que o mundo, pela predicação da Igreja, ouvindo, possa acreditar, acreditando, possa esperar e esperando, possa amar (Santo Agostinho)

  • Devemos reavivar em nós o sentimento de urgência que Paulo tinha quando exclamava: `Aí de mim se não predicasse o Evangelho!´(1Cor 9,16). Esta paixão suscitará na Igreja uma nova ação missionária, que não poderá ser delegada nuns quantos “especialistas” mas, que acabará por implicar a responsabilidade de todos os membros do Povo de Deus (São João Paulo II)

  • O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.472)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico