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Santo do dia 6 de março

Santo do dia 6 de março | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 6 de março: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Rosa de Viterbo, virgem franciscana

Uma vida admirável, embora breve, que deixou seu sinal. É o caso de Rosa de Viterbo, nascida, em 1233, no seio de uma família pobre, com uma má-formação, que lhe impediu até de entrar para o vizinho mosteiro das Clarissas.

O exílio, entre guelfos e gibelinos

Quem nascia com o esterno, - osso na parte anterior do tórax, - era condenado a morrer em três anos, porque seu esqueleto não consegue ser sustentado. No entanto, Rosa viveu 18 anos, sempre com o sorriso nos lábios. Não podendo receber o hábito religioso, entrou para a Ordem Terceira de São Francisco e começou a percorrer toda a cidade, com uma cruz no pescoço, levando uma vida de penitência e de caridade com os pobres e enfermos.
O contexto histórico em que viveu era o de uma áspera luta entre guelfos e gibelinos, respectivamente partidários do Papa Inocêncio IV e do imperador Frederico II. Eram anos de contrastes entre o Império e a Santa Sé e a cidade de Viterbo estava bem ao centro. Devido ao seu apoio ao Papa, Rosa e sua família foram exiladas em “Soriano nel Cimino”, até que, em 1250, com a morte do imperador, a cidade retornou sob o domínio do Papa.

O sonho de Alexandre IV

Por causa das suas condições físicas, também Rosa faleceu, provavelmente em 6 de junho de 1251, e foi sepultada na terra nua, próximo à igreja de Santa Maria no Poggio. No ano seguinte, o Papa Inocêncio IV quis torná-la santa e mandou fazer um processo canônico, que nunca começou. Seu sucessor, Alexandre IV, não se sentindo mais seguro em Roma, transferiu-se para Viterbo. No entanto, recebeu em sonhos, várias vezes, a visita da jovem. Por isso, mandou trasladar seus restos mortais para a igreja das Clarissas, às quais foram confiados além do seu culto. Ali, ainda hoje, é possível venerar seu corpo, completamente incorrupto, que permaneceu incólume até durante um incêndio em 1357.

Santa ou Beata?

Nos dois séculos seguintes, a veneração da jovem aumentou. Assim, em 1457, Papa Calisto III renovou a ordem de um novo processo de canonização, mas, neste interim, veio a falecer, e não foi feito nada. No entanto, em 1583, o nome de Rosa, como Santa, foi incluído no Martirológio Romano e muitas igrejas foram dedicadas a ela no mundo.
A partir de 4 de setembro de 1258, dia da transferência de seus restos mortais, Viterbo celebrou sua Santa com três dias de festa, preferindo esta data àquela da sua morte, ocorrida em 6 de março. Tudo começou com uma procissão solene e um cortejo histórico pelas ruas da cidade; depois, se prosseguiu, no centro histórico da cidade, - por onde havia sido feita a trasladação, - com o transporte da Máquina de Santa Rosa: uma estrutura de madeira e tecido, que, todos os anos, se torna cada vez mais espetacular; esta usança foi, recentemente, incluída pela UNESCO no patrimônio mundial da humanidade.

Santa Coleta de Corbie, "segunda mãe das Clarissas", após várias experiências entre as Beneditinas e a Ordem Terceira de São Francisco, foi chamada pelo Senhor para reformar o Instituto, segundo o carisma de Santa Clara: austeridade, pobreza e oração litúrgica. Foi canonizada por Pio VII, em 1807.   Leia tudo...

Calendário Litúrgico

6 de março: Quinta-feira depois de Cinza

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Dt 30,15-20
Salmo Responsorial: Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R. Sl 39,5a)
Evangelho: Lc 9,22-25

Cor Litúrgica: Roxo

Reflexão

  • Fixemos com atenção o nosso olhar no sangue de Cristo e reconheçamos quão preciosa foi aos olhos de Deus, seu Pai, pois, derramada pela nossa salvação, alcançou a graça da penitencia para todo o mundo (S. Clemente Romano)

  • Não podemos pensar na vida cristã fora deste caminho que Ele percorreu primeiro. É o caminho da humildade. O estilo cristão sem cruz não é, de forma alguma, cristão e se a cruz é uma cruz sem Jesus, não é cristã (Francisco)

  • A conversão realiza-se na vida quotidiana por gestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres, o exercício e a defesa da justiça e do direito, (...) a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a perseguição por amor da justiça. Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.435)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico