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Santo do dia 8 de agosto

Santo do dia 8 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 8 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Domingos de Gusmão, presbítero, fundador da Ordem dos Pregadores

Domingos de Gusmão dedicou toda a sua vida a conversar com Jesus ou a falar sobre Jesus. Ele era a quinta-essência de um cristão, ou seja, quase um ideal inatingível. Talvez não, sabendo, porém, que era um homem capaz de viver este ideal de maneira magnífica. Talvez sim, levando em consideração o que ele foi capaz de fazer em 51 anos. Ele foi uma presença marcante nos acontecimentos eclesiais, como Francisco de Assis. Ambos eram contemporâneos.

Os dois pregadores

Caleruega, aldeia de montanha da velha Castela. Ali, começa a história de Domingos, em 1170. Na sua família havia um tio sacerdote. Assim, o Evangelho tornou-se, para a criança e, depois, para o adolescente, o Pão que nutria.
Aos 24 anos, o sacerdócio foi a sua meta natural. Domingos começou a fazer parte dos Canônicos da Catedral de Osma, a pedido do Bispo Diego, que, depois, o levou consigo em missão à Dinamarca.
Na região de Toulouse, começa a propagar-se a heresia dos Cátaros, cientes de que Jesus era homem e não Deus. A urgência de pregar, explicar e testemunhar a fé suscitou em ambos uma certeza: a sua missão nada mais foi que a pregação aos pagãos, que a pediram ao Papa, em 1206.

Homem do encontro

O Papa Inocêncio III concordou com a missão, mas não sobre os destinatários. Dom Diego e Domingos deviam enfrentar os Albigenses, outro nome dado aos Cátaros. Por isso, retornam à França, mas, logo depois, Diego morre. Domingos de Gusmão permaneceu sozinho para enfrentar o ímpeto da heresia, mas o fez com paixão, mediante encontros, exortações, debates em público e em particular. Esta atividade o consumia, mas Domingos era entusiasta. Ele não a enfrentou como um doutor pedante. Pelo contrário, o seu olhar, seu modo de ser sempre afável, a coerência entre o que dizia e o que fazia, despertava respeito e simpatia, reduzindo as distâncias dos adversários. Assim, passam os anos, mas o cenário muda, em 1215.

Carinhoso como uma mãe, forte como um diamante

Naquele ano, realizou-se em Roma o IV Concílio de Latrão, do qual Domingos participou com Dom Folco, Bispo de Toulouse. A ocasião era propícia para apresentar ao Papa Honório III seu projeto, que havia tomado forma.
Há muito tempo, diversas pessoas, fascinadas pelo seu ideal, uniram-se a Domingos, vindas de várias partes da Europa, muitas delas eram jovens talentos.
Em 22 de dezembro de 1217, chegou o placet de Honório III, que aprovava o nascimento da "Ordem dos Frades Pregadores". Foi como uma explosão! Os "Dominicanos" partem, rapidamente, para levar o Evangelho, por toda parte, com seu estilo ardoroso.
Para Domingos, foi a última etapa, que culminou em 6 de agosto de 1221, quando faleceu, circundado pelos seus Frades, no amadíssimo Convento de Bolonha.
A apenas 13 anos da sua morte, Gregório IX, que o havia conhecido pessoalmente, o proclamou Santo.
Este homem foi elevado acima das montanhas de Castela. Seu grande coirmão, Lacordaire, disse: “Ele foi carinhoso como uma mãe, mas forte como um diamante".

Estes três Santos prestavam assistência aos cristãos prisioneiros, destinados ao trabalho forçado para a construção das Termas de Diocleciano. Ao serem descobertos, foram presos e realizavam milagres. Por isso, foram martirizados pelo imperador Maximiano, em 306, e sepultados na Via Ostiense.  

Calendário Litúrgico

8 de agosto: São Domingos, presbítero

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Dt 4,32-40
Salmo Responsorial: Sl 76(77),12-13.14-15.16 e 21 (R. 12a)
Evangelho: Mt 16,24-28

Cor Litúrgica: White

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