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Santo do dia 9 de julho

Santo do dia 9 de julho | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 9 de julho: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
SS. Agostinho Zhao Rong presbítero e Companheiros, mártires chineses

Evangelização da China

O primeiro anúncio do Evangelho na China tem origens muito remotas: parece que também São Tomé, um dos Doze apóstolos de Jesus, foi até lá em sua obra de evangelização.
Contudo, segundo os primeiros testemunhos fidedignos, a chegada do cristianismo à China, através da Síria, ocorreu apenas no século V.
No entanto, na época moderna, muito se deve à Companhia de Jesus, que enviou seus missionários jesuítas, como Mateus Ricci, que desembarcaram em Macau, em 1582. No início, a nova religião gozava de certa liberdade de culto: com o edito do imperador, em 1692, foi possível a profissão de fé e a pregação livre no âmbito do império. Porém, esta situação não durou muito.

Agostinho, “eu te batizo...”

Agostinho Zhao Rong nasceu em Kweichou, em 1746, no seio de uma família pagã. Aos 20 anos, alistou-se no exército imperial e, aos 26, como carcereiro de Wu-chuan, ficou encarregado de manter os cristãos presos, após a perseguição imperial, desencadeada em 1772. Precisamente ali, aconteceu algo de extraordinário: detinha-se, cada vez mais, a ouvir os sacerdotes, que não deixavam de anunciar o Evangelho, nem durante a sua detenção. Assim, quase sem perceber, converteu-se ao cristianismo!
Ao ser batizado, em 28 de agosto, recebeu o nome de Agostinho. A seguir, pôs-se a serviço dos missionários, ficando encarregado de batizar as crianças, que estavam morrendo de fome, por causa da escassez.
Ao concluir os estudos teológicos necessários, foi ordenado sacerdote, em 1781.
Agostinho tornou-se um grande pregador, capaz de comover, até às lágrimas, com as suas pregações sobre a Paixão de Jesus, obtendo muitas conversões. Depois, foi enviado a Yunnan para evangelizar os aborígines.

Martírio, semente de santidade, que produz muitos frutos

Infelizmente, na China, em 1815, os cristãos voltaram a ser perseguidos. Agostinho, reconhecido como sacerdote, foi preso e submetido a torturas até ao martírio. Mas, ele não foi o primeiro, pois aonde o cristianismo chegava, chegava logo também o martírio.
Com efeito, Padre Francesco Fernández de Capillas, dominicano assassinado por ódio à fé, em 1648, é considerado Protomártir da China. A mesma sorte coube a muitos outros: entre 1648 e 1930, foram assassinados 120 cristãos, dos quais 87, nascidos e criados na China; outros eram, sobretudo, religiosos em missão.
Por ocasião do grande Jubileu do ano 2000 e da Canonização de Santo Agostinho Zhao Rong, São João Paulo II acrescentou todos os mártires chineses em uma única Causa, embora beatificados em momentos diferentes. Todos foram testemunhas corajosas do Evangelho de Cristo, que o anunciaram, com palavras e a vida, até ao extremo sacrifício.

S. Adriano III, papa
Sabe-se pouco sobre a vida de Adriano III, exceto que era romano e governou a Igreja por apenas um ano, de 884 a 885. Conhecido por sua atitude reconciliadora com o Patriarca de Constantinopla, foi convidado por Carlos Magno para a Dieta de Worms, mas faleceu no caminho e foi sepultado em Nonantola.  
Verônica, Úrsula no civil, viveu 50 anos no mosteiro das Clarissas, em Città Castello, do qual foi Abadessa nos seus últimos 11 anos. A graça de Deus concedeu-lhe os estigmas, visões, êxtases e carismas, a ponto de ser chamada "esposa do Crucificado". Faleceu em 1727 e foi canonizada em 1839.  

Calendário Litúrgico

9 de julho: Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, virgem

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Gn 41,55-57;42,5-7a.17-24a
Salmo Responsorial: Sl 32(33),2-3.10-11.18-19 (R. 22)
Evangelho: Mt 10,1-7

Cor Litúrgica: Green

📖 Evangelho do Dia
🙏 Hora Nona
📅 Calendário Litúrgico