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Santo do dia 13 de agosto

Santo do dia 13 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 13 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
SS. Ponciano, papa e Hipólito, presbítero, mártires
Ponciano foi Papa no ano 230, mas teve que abdicar quando foi deportado para as minas da Sardenha, junto Hipólito, sacerdote cismático, durante a perseguição anticristã de Maximiano Trácio. Mortos de fome, em 235, são venerados como mártires em Roma: um em São Calisto e o outro na Via Tiburtina.  
Cristão e educador de jovens, aos quais transmitia a fé, Cassiano de Imola foi descoberto e condenado à morte como mártir, por recusar-se a oferecer sacrifícios aos ídolos. Faleceu por volta do ano 305, durante a perseguição de Diocleciano. Sobre a sua sepultura foi construída a catedral de Imola.  
S. João Berchmans, jesuíta

“Faça bem o que deve fazer e, ao máximo, as mínimas coisas”!

João, primogênito de cinco filhos, nasceu em uma humilde família de curtidores de couro flamengo. Com apenas 10 anos, sua mãe ficou gravemente doente: primeiro, foi confiada aos cuidados dos tios e, depois, internada em um asilo.
No entanto, João tinha ideias claras: queria ser sacerdote. Começou a estudar latim na escola Diest, mas o dinheiro era pouco e teve deixar para aprender uma profissão. Na verdade, o autor desta escolha foi seu pai, que não queria que seguisse a sua vocação. Todavia, em contato direto com um filho Santo, seu pai mudou de ideia e aceitou que se tornasse sacerdote, logo após a morte da sua esposa, em 1616.
Aqui, a Providência divina entrou em ação: o rapaz começou a prestar serviço na casa do Cônego Froymont, em Malines, onde, como tutor, assistia às jovens crianças da nobreza, ganhando o suficiente para continuar seus estudos.

Nas pegadas de São Luís Gonzaga

Em 1615, os Jesuítas inauguraram um Colégio em Malines, precisamente no período de indecisão de João de como viver a sua vocação. Por curiosidade, começou a ler a biografia de São Luís Gonzaga, falecido poucos anos antes, conseguindo entender que o Senhor queria: abraçar o carisma da Companhia de Jesus, onde foi um aluno excepcional, observava à perfeição as regras que lhe foram impostas, que eram diferentes segundo as várias Comunidades. Tanto que, após apenas um ano, foi nomeado prefeito dos Noviços, que eram mais de cem.
Após emitir os votos Perpétuos, em 1618, o jovem João foi enviado a Roma para continuar seus estudos. Ali, adoeceu gravemente vindo a falecer, em 1621, com apenas 22 anos de idade. Foi sepultado na igreja da Companhia de Santo Inácio de Loyola, mas uma relíquia do seu coração foi levada para Louvain, na igreja Jesuíta de Saint-Michel.

Frei hílare: a espiritualidade de João

Partindo do apelido que João havia recebido na sua breve vida comunitária - Frei hílare - podemos dizer que era o Santo do sorriso, que indicava um caminho rumo à santidade, mediante a sua alegria na vida de cada dia.
Seu realismo espiritual saudável e sincero provinha, certamente, das suas origens pobres e da escola ascética belga, que depois, porém, se abriu completamente aos ensinamentos inacianos. João era um exemplo de como viver alegremente no Senhor; ele teve experiências místicas e foi tocado pela graça, mas, o que mais o caracterizava era a sua profunda compaixão com o próximo e sua ardente devoção à Eucaristia e à Virgem Maria.
São João Berchmans foi canonizado pelo Papa Leão XIII, em 1888. Ele foi proclamado Padroeiro da juventude estudantil junto com Santo Estanislau Kotska e São Luís Gonzaga.

Santa Filomena

Filomena, mártir cristã?

O culto de Santa Filomena, acompanhado por todos os interrogativos sobre a sua identidade, tiveram origem em Roma, em 25 de maio de 1802, durante as escavações na Catacumba de Santa Priscila, na Via Salaria. Na época, foram descobertos os ossos de uma jovem, de treze ou quatorze anos de idade, e uma ampola contendo um líquido, que, se pensava, fosse o sangue da Santa. O lóculo estava fechado por três lajes de terracota, sobre a qual estava escrito: “LUMENA PAZ TE CUM FI”. Pensava-se que, por negligência, tivesse sido invertida a ordem dos três fragmentos, que remontavam entre os séculos III e o IV d.C. e que deveriam ser lidos assim: “PAX TE / CUM FI / LUMENA”, isto é, “A paz esteja contigo, Filomena”.

Além do mais, os diversos sinais decorativos, em volta do nome, – sobretudo a palma e as lanças – levaram a atribuir estes ossos a uma mártir cristã dos primeiros séculos. Na época, de fato, achava-se que a maior parte dos corpos presentes nas Catacumbas remontava às perseguições do período apostólico.

Relíquias e prodígios em Mugnano del Cardinale

A seguir, a pedido do sacerdote de Nola, Padre Francisco de Lucia, estas relíquias foram transferidas para Mugnano del Cardinale, na província de Avelino, na igreja dedicada a Nossa Senhora das Graças, onde se encontram até hoje. Foi exatamente este sacerdote que narrou os primeiros milagres realizados ali pela Santa. Atingido por tais acontecimentos, o Papa Leão XII concedeu ao Santuário a lápide original, que Pio VII havia mandado transferir para o lapidário Vaticano.

Neste contexto, em 1833, inseriu-se a “revelação” da Irmã Maria Luísa de Jesus, que contribuiu para difundir o culto de Santa Filomena na Europa e no Continente americano.

Personagens famosos, - como Paulina Jaricot, Fundadora da Obra de Propagação da Fé e do Rosário, e o Santo Cura D’Ars, - receberam a cura completa dos seus males, por intercessão de Santa Filomena, da qual se tornaram devotos fervorosos.

A biografia, segundo a Irmã Maria Luísa

Foi precisamente a narração da Irmã Maria Luísa a revelar a história da Santa. A freira afirmou que a vida de Filomena lhe teria sido transmitida pela “revelação” da própria Santa.

Filomena teria sido filha de um rei da Grécia, que se converteu ao cristianismo e, por isso, tornou-se pai. Aos 13 anos, ela se consagrou a Deus com o voto de castidade virginal. Ao mesmo tempo, o imperador Diocleciano declarara guerra ao seu pai: a família foi obrigada a transferir-se para Roma para entabular um tratado de paz. O imperador apaixonou-se pela donzela; mas, ao rejeitar seu pedido, foi submetida a uma série de tormentos, dos quais sempre foi salva, até à decapitação definitiva. Duas âncoras, três flechas, uma palma e uma flor eram os símbolos representados nas lajes de terracota do cemitério de Priscila, que foram interpretados como símbolos do seu martírio. No entanto, um estudo mais aprofundado dos achados arqueológicos constatou a ausência da escrita martyr, fazendo decair a possibilidade da sua morte por martírio. Sobre a ampola, encontrada ao lado dos restos mortais, foi comprovado, outrossim, que o líquido contido não era sangue, mas perfumes típicos das sepulturas dos primeiros cristãos. Enfim, o corpo era de uma donzela, morta no século IV, sobre cujo sepulcro foram colocadas lajes, com inscrições de um sepulcro antecedente.

A Sagrada Congregação dos Ritos, por ocasião da Reforma Litúrgica dos anos 60, eliminou o nome de Filomena do calendário. Porém, seu culto permaneceu.

A Devoção continua

A “Santinha” de Cura D’Ars, como muitos chamavam Santa Filomena, foi venerada, de modo particular, por São Pio de Pietrelcina, desde criança. Ele a chamava “princesinha do Paraíso” e, a quem ousava colocar em discussão a sua existência, ele respondia que suas dúvidas eram fruto do demônio, e repetia: “Pode ser que não se chamava Filomena! Mas, esta Santa fez muitos milagres e não foi seu nome a realizá-los”. Ainda hoje, Filomena intercede por muitas almas e numerosos fiéis vão rezar diante dos seus restos mortais.

Santa Filomena é considerada protetora dos aflitos e dos jovens esposos; muitas vezes, proporcionou a alegria da maternidade a mães estéreis.

 

Calendário Litúrgico

13 de agosto: Santa Dulce Lopes Pontes, virgem

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Dt 34,1-12
Salmo Responsorial: Sl 65(66),1-3a.5 e 16-17 (R. cf. 20a.9a)
Evangelho: Mt 18,15-20

Cor Litúrgica: Green

📖 Evangelho do Dia
🙏 Vésperas
📅 Calendário Litúrgico