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Santo do dia 14 de agosto

Santo do dia 14 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 14 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Maximiliano M. Kolbe, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir

Os primeiros anos de vida

Maximiliano Kolbe nasceu em 7 de janeiro de 1894, em Zduńska-Wola, na região polonesa controlada pela Rússia. Seu pai, tecelão, e sua mãe, parteira, eram cristãos fervorosos: no Batismo, escolheram para ele o nome de Raimundo.
Frequentou a escola dos franciscanos em Leópolis. Em 1910, entrou para a Ordem dos Frades Menores Conventuais, onde recebeu o nome de Maximiliano; sendo enviado primeiro a Cracóvia e, depois, para Roma, onde permaneceu seis anos, estudou Filosofia, na Pontifícia Universidade Gregoriana, e Teologia no Colégio Seráfico. Foi ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918.

A Milícia da Imaculada

Em Roma, enquanto jogava bola em um campo ao aberto, Maximiliano começou a cuspir sangue: era tuberculose, uma doença que o acompanhou pelo resto da sua vida.
Com a autorização dos Superiores, fundou a "Milícia da Imaculada", uma Associação religiosa, cujo objetivo era a conversão de todos os homens, por meio de Maria.
Ao regressar a Cracóvia, na Polônia, não obstante tenha se formado com notas altas, não pôde lecionar o pregar, por causa do seu estado de saúde, pois não podia falar muito. Ainda com a permissão dos Superiores, dedicou-se à promoção da "Milícia da Imaculada", contando com numerosas adesões entre professores e estudantes da Universidade, profissionais e camponeses, e até com religiosos da sua própria Ordem.

Sucesso da revista "O Cavaleiro da Imaculada"

Durante o Natal de 1921, Padre Maximiliano Kolbe fundou, em Cracóvia, uma revista de poucas páginas intitulada "O Cavaleiro da Imaculada", para difundir o espírito da "Milícia".
Tendo-se transferido para Grodno, a 600 quilômetros de Cracóvia, criou uma pequena tipografia para imprimir a revista, com máquinas antigas. Com esta iniciativa conseguiu atrair muitos jovens, desejosos de compartilhar do estilo de vida franciscano inspirado em Maria. A revista propagou-se cada vez mais.
Em Varsóvia, graças à doação de um terreno pelo Conde Lubecki, Maximiliano fundou "Niepokalanów", "Cidade de Maria". O centro desenvolveu-se rapidamente: das primeiras cabanas, passou-se a construções verdadeiras; a antiga impressora foi substituída por novas técnicas de redação e imprensa.
Em pouco tempo, "O Cavaleiro da Imaculada" atingiu rapidamente uma tiragem de milhões de cópias, enquanto eram criados outros sete periódicos.

A “Cidade de Maria” na Polônia e no Japão

Com o ardente desejo de expandir seu Movimento mariano para além das fronteiras da Polônia, Maximiliano Kolbe partiu para o Japão, onde fundou a "Cidade de Maria" em Nagasaki. Ali, após a explosão da primeira bomba atômica, os órfãos de Nagasaki encontraram abrigo.
Padre Maximiliano colaborou com judeus, protestantes e budistas, certo de que Deus lança a semente da verdade em todas as religiões.
Enfim, abriu ainda uma Casa em Ernakulam, no litoral oeste da Índia.
Para se tratar da tuberculose, voltou para a sua “Niepokalanów”, na Polônia.

Niepokalanów, abrigo para refugiados e judeus

Após a invasão da Polônia, em 1° de setembro de 1939, os nazistas mandaram destruir a Niepokalanów. Os religiosos foram obrigados a deixar o centro. A eles o Padre Kolbe recomendou apenas uma coisa: "Não se esqueçam do amor".
Ali permaneceram cerca de quarenta Frades, que transformaram a “Cidade de Maria” em lugar de acolhida para feridos, doentes e refugiados.
Em 19 de setembro de 1939, os alemães prenderam o Padre Maximiliano Kolbe e os outros frades e os levaram para o Campo de Extermínio, de onde foram, inesperadamente, libertados no dia 8 de dezembro. Assim, retornaram para a Niepokalanów e retomaram sua atividade de assistência de cerca de 3500 refugiados, dos quais 1500 judeus.
No entanto, depois de alguns meses, os refugiados foram expulsos ou presos. Por sua vez, o Padre Kolbe, ao recusar a naturalização alemã, para se salvar, foi preso em 17 de fevereiro de 1941, junto com quatro frades. Ao ser maltratado pelos guardas da prisão, foi obrigado a usar um hábito civil, porque o saio franciscano "perturbava" os nazistas.
Em 28 de maio, Padre Kolbe foi deportado para o Campo de extermínio de Auschwitz. Com o número 16670, foi colocado junto com os judeus, por ser sacerdote, onde foi obrigado a trabalhos forçados, como o transporte de cadáveres para os fornos crematórios.

Vida e testemunho em Auschwitz

Sua dignidade de sacerdote encorajava os outros prisioneiros. Uma testemunha recorda: "Kolbe era um príncipe para nós".
No final de julho, o Padre foi transferido para o Bloco 14, onde os prisioneiros trabalhavam na lavoura. Mas, um deles conseguiu fugir escapar. Por isso, os nazistas pegaram dez prisioneiros para morrer no “lager”. Padre Kolbe ofereceu-se para morrer no lugar de um dos "escolhidos", pai de família e companheiro de prisão. O desespero dos condenados transformou-se em oração comum, guiada pelo sacerdote.
Após 14 dias, apenas quatro ficaram vivos, inclusive o Padre Maximiliano. Então, os guardas decidiram abreviar sua agonia com uma injeção letal de ácido fênico. Padre Maximiliano Kolbe estendeu seu braço, recitando a "Ave Maria"! Estas foram suas últimas palavras. Era o dia 14 de agosto de 1941.

Eusébio, sacerdote romano na época de Constâncio II, repreendeu o Papa Libério por não ter sido severo diante do arianismo do imperador. Por isso, foi encerrado em uma pequena cela, onde morreu após sete meses, em 14 de agosto de 353. A ele foi dedicada a Basílica homônima sobre o monte Esquilino.  
Alfredo nasceu em uma rica família de Colônia, no século IX. Ao tornar-se monge beneditino e, depois sacerdote, foi eleito Bispo de Hildesheim, em 850. Como pastor, cuidou das almas e também mandou construir novas igrejas e conventos. Alfredo foi um homem de confiança de Ludovico, o Germânico.  

Calendário Litúrgico

14 de agosto: São Maximiliano Maria Kolbe, presbitero e mártir

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Js 3,7-10a.11.13-17
Salmo Responsorial: Sl 113A(114),1-2.3-4.5-6 (R. Aleluia)
Evangelho: Mt 18,21-19,1

Cor Litúrgica: Red

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