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Santo do dia 15 de agosto

Santo do dia 15 de agosto | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 15 de agosto: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Tarcísio, romano, mártir da Eucaristia

Acólito das catacumbas

A história de Tarcísio ocorreu no século III. Naquela época, o imperador Valeriano perseguia os cristãos e Tarcísio era um jovem acólito da Igreja de Roma, que frequentava as catacumbas de São Calisto.
Certo dia, pensando que sua juventude seria o melhor abrigo para a Eucaristia, ofereceu-se para levar o Pão consagrado aos prisioneiros e enfermos.

Apertado ao peito

Mas, ao longo do caminho, encontrou alguns jovens pagãos. Ao perceberem que Tarcísio apertava alguma coisa ao peito, tentaram arrancá-la. O menino não cedeu e, por isso, levou chutes e alguns até o apedrejaram. No entanto, Tarcísio resistiu e consegue não deixar profanar as hóstias. Estando já em fim de vida, um oficial pretoriano, que, às ocultas, havia se convertido ao cristianismo, o socorreu e o levou ao sacerdote da sua comunidade. Entre suas mãos cruzadas no peito, ainda se encontrava o pequeno bornal com a Eucaristia.

Protomártir da Eucaristia

Após a sua morte, Tarcísio foi enterrado nas catacumbas de São Calisto. Na epígrafe, foi inciso o ano 257, a pedido do Papa Dâmaso.
Aa seguintes palavras, escritas nas catacumbas de São Calisto, chegam até nós através de vários testemunhos, recordam o seu martírio: “Enquanto um grupo de malvados se atirava contra Tarcísio, para tentar profanar a Eucaristia que carregava consigo, ele, espancado à morte, preferiu perder a vida, ao invés de entregar aos cães raivosos as Partículas celestes do Corpo de Cristo”.

Carne da sua carne

Uma tradição oral também fala sobre este protomártir da Eucaristia, dizendo que, sobre o seu corpo, não foi encontrado o Santíssimo Sacramento. Segundo esta tradição, a Partícula consagrada, defendida com vida pelo jovem acólito, tornou-se carne da sua carne. Esta foi a única Hóstia oferecida a Deus, que se uniu ao seu corpo.

S. Estanislau Kostka, jesuíta

“Santo Estanislau ensina-lhes a liberdade, que não é uma corrida às cegas, mas a capacidade de discernir a meta e seguir os melhores caminhos de comportamento e de vida. Ensina-lhes sempre a buscar, antes de tudo, a amizade com Jesus; a ler e a meditar a sua Palavra; a acolher a sua presença misericordiosa e poderosa na Eucaristia, a fim de resistir aos condicionamentos da mentalidade mundana” (Mensagem do Papa Francisco, por ocasião do 450º aniversário da morte do Santo, 15 de agosto de 2018).

Estanislau nasceu perto de Cracóvia, em 1550. Filho do príncipe Kotska, líder militar e Senador do reino de Sigismundo Augusto, foi enviado a Viena, aos 14 anos, para estudar no Colégio da Companhia de Jesus, que ainda estava no seu início. Santo Inácio havia falecido de recente, mas os Jesuítas já se distinguiam como profundos teólogos, os primeiros a propor uma verdadeira renovação no âmbito da Igreja.

“Ad Maiora natus sum”

Após uma breve permanência em Czestochowa, Estanislau chegou a Viena e ficou hospedado em um Colégio da Companhia de Jesus. Ele estava acompanhado pelo seu tutor e o irmão mais velho, Paulo. No entanto, a convivência tornou-se logo difícil, por causa das inclinações mundanas do seu irmão, que se opunham ao estilo sóbrio de Estanislau, que sentia "ter nascido para coisas maiores".
Naquele período, estudou sem cessar e viver, intensamente, o espírito do Evangelho e a devoção a Maria, dos quais dera testemunho com a sua vida e o seu trabalho. Começou a delinear-se nele a chamada do Senhor, que a sentia, de modo sensível, nos diversos momentos, que dedicava à oração, à participação da Missa e às Vésperas, aos Exercícios Espirituais, que frequentava conforme a insigne obra de Santo Inácio de Loyola.

Duas noites "prodigiosas"

Certo dia, Estanislau foi acometido por uma doença grave. Durante a sua enfermidade ocorreram prodígios extraordinários, sinais evidentes da obra da graça divina.
Enquanto dormia de noite, recebeu a visita de Santa Bárbara, acompanhada por dois anjos, que lhe ofereceu, finalmente, a santa Comunhão, que ele tanto queria receber durante a febre. Mas, não a pôde receber porque, junto com seu irmão e o tutor, teve que se transferir para um apartamento alugado, por causa da requisição do Colégio dos Jesuítas, por parte dos Habsburgos. O dono do apartamento era luterano e não gostava dos católicos.
Em outra noite, Estanislau recebeu a visita de Nossa Senhora com o Menino no colo: ao pegá-Lo em seus braços, ficou completamente curado, contrariamente ao parecer de todos os médicos, que não lhe davam muitos dias de vida. Ao despedir-se, a Virgem revelou-lhe que seu destino era na Companhia de Jesus.

A fuga vocacional

Estanislau estava ciente da sua escolha, mas sabia que seu pai jamais a aprovaria. Então, fugiu e, após vinte dias de caminho a pé, chegou a Dillingen, na Alemanha, onde foi acolhido na casa dos Jesuítas. Ali, conheceu o Padre Pedro Canísio, que, na época, era Provincial do norte da Alemanha. Os Jesuítas ficaram impressionados com aquele jovem extraordinário.
Estanislau foi enviado em peregrinação a Roma, junto com dois companheiros e, finalmente, ali, pôde começar o Noviciado e emitir os votos de pobreza, castidade e obediência.
Certo dia, alguns Noviços pediram-lhe para definir a figura do missionário. Então, expôs assim a sua bagagem espiritual: “Um homem com grandes sapatos de mortificação, amplo manto de amor a Deus e ao próximo e com chapéu de paciência, para se defender nas adversidades".
Logo a seguir, Estanislau adoeceu e faleceu, aos 18 anos, no dia da Assunção, em 1568. Foi sepultado na igreja, recém construída, ao lado do Noviciado, hoje chamada Santo André no Quirinal.
Santo Estanislau Kotska foi proclamado Santo pelo Papa Bento XIII, em 1726, junto com Luiz Gonzaga e João Berchmans, e escolhido como Padroeiro dos Noviços e de toda a Juventude.

Calendário Litúrgico

15 de agosto: Sexta-Feira da Semana XIX do Tempo Comum

Solenidade

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Js 24,1-13
Salmo Responsorial: Sl 135(136),1-3.16-18.21-22.24
Evangelho: Mt 19,3-12

Cor Litúrgica: White

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🙏 Vésperas
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