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Santo do dia 18 de fevereiro

Santo do dia 18 de fevereiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 18 de fevereiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
B. João de Fiesole (Fra Angélico), sacerdote dominicano

Giovanni de Fiesole, no civil Guido de Pietro, conhecido como Beato Angélico, dizia sempre: “Quem faz as coisas de Cristo, está sempre com Ele”. Sua convicção era de que “todas as ações deviam ser orientadas para Deus”. A pintura - da qual era um excelente artista - era vista como “expressão da experiência contemplativa, instrumento de louvor e de elevação da mente às realidades celestes”.

Angélico nasceu em Vicchio del Mugello, na Toscana, em fins do século XIV; desde criança, demonstrou uma grande predisposição pelo desenho e as miniaturas. A aspiração pelo “belo” tornou-se, cada vez mais, obstinada na alma do jovem artista. Em um primeiro momento, esta aspiração reforçou seu talento natural pela arte; mais tarde, tornou-se uma clara e inconfundível chamada à vocação religiosa, por parte de Deus, que é Beleza por excelência.

A pintura como oração

Angélico entrou, com seu irmão, Bento, para o convento de Fiesole. Oração, estudo e austeridade aperfeiçoaram o espírito e o pincel do Frei Giovanni, levando-o a traduzir em imagens, repletas de humanidade e misticismo, os frutos da sua oração. Crucifixos, imagens de Nossa Senhora, Anunciações, vibrantes luzes diáfanas e retábulos de altares foram expressões de uma alma que, na simplicidade evangélica, mediante um trabalho disciplinado de oficina, soube viver com o coração no céu. Narra-se que ele pintava de joelhos e jamais iniciava suas obras sem rezar, comovendo-se quando reproduzia Cristo na cruz.

Síntese entre Humanismo e Fé

Em Angélico, - assim o chamou, pela primeira vez, Frei Domingos de Corella, em 1469, - jamais havia antítese entre humanidade e divindade, entre corpo e espírito, entre fé e razão. A doçura, a graça e a beatitude das figuras, nascidas do “impulso” do seu pincel, revelavam uma perfeita unidade entre humanismo e religião. A propósito, Vasari escrevia que ele “tinha o costume de não retocar as pinturas [...] achando que esta era a vontade de Deus”.

No Beato Angélico, havia uma perfeita sintonia entre o rigor prospectivo, a atenção pela figura humana, renascentistas, e a tradição medieval, que tinha, entre seus postulantes, a função didática da arte e o valor místico da luz.

Os afrescos (1438-1445) no convento de São Marcos, em Florença, testemunham a pureza da arte de Giovanni de Fiesole: as suas catequeses por imagens, em tamanho natural, inspiram uma profunda identificação com a Paixão e Morte de Cristo. A fama destas pinturas levou o Papa Eugênio IV a convidar o artista Dominicano a pintar, no Vaticano, uma Capela na antiga Basílica de São Pedro, que, depois, foi destruída. Narra-se também que seu Sucessor, Nicolau V, não pôde deter as lágrimas, em 1449, diante dos afrescos com as histórias dos Santos Lourenço e Estêvão, que o frade pintou na Capela privada do Palácio Apostólico.

Junto com Benozzo Gozzoli, Frei Angélico deixou um testemunho de si, na abóbada da Capela de São Brício, na Catedral de Orvieto.

Padroeiro dos artistas

Frei Angélico tornou-se prior de São Domingos, em Fiesole, entre 1448 e 1450; desenvolveu esta função com humildade e espírito de serviço. “Se ele quisesse – lembra ainda Vasari – podia ter vivido de modo opulento e ter-se tornado rico com as suas pinturas”. Pelo contrário, sempre evitou o poder, a riqueza e a fama; de fato, até rejeitou, sem hesitar, a proposta que o Papa Parentucelli lhe fez de ocupar a sede episcopal de Florença.

O Beato Angélico faleceu, em 18 de fevereiro de 1455, no convento de Santa Maria sopra Minerva, em Roma. Na Basílica adjacente, ainda se encontram seus restos mortais. São muitos os peregrinos que, todos os anos, enfrentam a longa subida do Capitólio para visitar a sua sepultura.

Calendário Litúrgico

18 de fevereiro: Terça-feira da 6ª semana do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Gn 6,5-8;7,1-5.10
Salmo Responsorial: Sl 28(29),1a e 2.3ac-4.3b e 9b-10 (R. 11b)
Evangelho: Mc 8,14-21

Cor Litúrgica: Verde

Reflexão

  • Lançai então, de vocês o fermento ruim, velho e azedo, e tornai-os o novo, que é Jesus Cristo. Impregnai-vos do sal de Cristo, para que ninguém se corrompa entre vocês, porque pelo vosso cheiro seréis avaliados (Santo Inácio de Antioquia)

  • Jesus Cristo, denunciando o “fermento” de Herodes, desmascara uma das facetas da tentação pecaminosa: o aparecimento do realismo. É na hora de tomar decisões que surge a pergunta: o que é que realmente conta na minha vida? (Bento XVI)

  • Tal como o fermento na massa, a novidade do Reino deve levedar a terra com o Espírito de Cristo. Há-de manifestar-se pela instauração da justiça nas relações pessoais e sociais, económicas e internacionais, sem nunca esquecer que não há nenhuma estrutura justa sem homens que queiram ser justos (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.832)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico