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Santo do dia 18 de junho

Santo do dia 18 de junho | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 18 de junho: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
Marcos e Marceliano, talvez irmãos de sangue, mas, certamente, irmãos no martírio, foram detidos, no ano 304, pelo prefeito Cromácio, que lhes concedeu um mês para negar a fé. Ao rejeitarem, foram martirizados e sepultados na Catacumba de Balbina, na Via Ardeatina.   Leia tudo...
S. Gregório Barbarigo, bispo de Pádua e cardeal

Gregório passou cedo por sofrimentos, quando, com apenas dois anos, perdeu sua mãe por causa da peste. Seu pai, senador da República de Veneza, - onde o futuro santo nasceu em 1625 - o enviou, em 1643, com o embaixador veneziano, Alvise Contarini, a Münster, Alemanha, onde estava em andamento o plano de Paz Westfália, que colocaria um ponto final na sangrenta Guerra dos Trinta Anos. Ali, deu-se um acontecimento decisivo para a vida do jovem Gregório: o encontro com o Cardeal Fábio Chigi, futuro Papa Alexandre VII.
Ao terminar seus estudos em Pádua, com 30 anos, Gregório tornou-se sacerdote. Alexandre VII convocou-o a Roma e, com o surto da peste, confiou-lhe a coordenação da assistência aos doentes, cujo encargo assumiu e realizou com muito amor e dedicação.

Bispo e Pastor como São Carlos Borromeu

A confiança que o Papa Alexandre VII mantinha em Gregório, foi reconfirmada com a sua nomeação, em 1657, como guia da diocese de Bergamo. Após alguns anos, em 1664, foi-lhe confiada também a diocese de Pádua. Seu “estilo” de vida, em ambos os casos, era inspirado em São Carlos Borromeu, que, para ele, foi um modelo: antes de tudo, Gregório vendeu todos os seus bens para ajudar os pobres.
Gregório Barbarigo visitou cada uma das paróquias das suas dioceses: prestou assistência aos moribundos; difundiu a imprensa católica entre o povo; hospedava-se nas casas dos pobres. Durante o dia, ensinava catecismo às crianças e, à noite, se dedicava à oração. Em seu coração, a formação dos sacerdotes ocupava uma posição central, com a qual se comprometia, profundamente, no Seminário de Pádua, considerado um dos melhores da Europa.

Em Roma, compromisso com as Igrejas Orientais

Outro aspecto importante da missão de São Gregório Barbarigo foi a reunificação com as Igrejas Orientais.
Após seu ministério episcopal em Bergamo e antes de começar sua missão em Pádua, Gregório quis passar mais um tempo em Roma.
Em 1658, foi criado Cardeal pelo Papa Alexandre VII. Naqueles anos, participou de vários Conclaves e Inocêncio XI o escolheu como Conselheiro. Assim, Gregório trabalhou para a reunificação com as Igrejas Orientais. Era muito estimado pelos Papas e amado pelo povo.
São Gregório Barbarigo faleceu em Pádua, em 1697, e foi beatificado em 1761. Sua santificação deu-se em 1960, pelo Papa João XXIII, natural da província de Bergamo, que, anos antes, foi um dos signatários em seu processo de Canonização.

s. Marina de Bitinia

Para seus cabelos compridos, bastava uma tesoura; o saio longo e a penumbra cavernosa em que vivia, fariam o resto. Dito e feito. Eugênio transformou sua filha de 14 anos em um noviço imberbe. Assim, juntos, partiram para o Cenóbio de Kanoubine, na Síria, um lugar de oração escondido entre cavernas escavadas na rocha. Este foi o início da extraordinária história de Marina, natural da Bitínia na Ásia Menor, hoje Turquia, que, segundo os historiadores, viveu provavelmente na primeira metade do ano 700 (alguns a situam entre o século IV-V). 

Na verdade, a história da pequena Marina começou com a viuvez precoce do pai, que se retirou para um convento por causa da dor, condenando também sua filha a uma tristeza inconsolável. Porém, o desapego não resistiu à força do afeto. Eugênio confessou seu sofrimento ao abade, pedindo-lhe para viver no mosteiro com seu “filho”. O superior, comovido, aceitou.

Frei Marino

Com o passar do tempo, durante a longa viagem, Marina foi preparada pelo pai sobre os usos e costumes da vida religiosa e entrou para o Cenóbio. Ao entrar para o convento, como jovem imberbe e com feições femininas, - que alguns frades pensam ser um eunuco, - ela se tornou “Frei Marino”.
A vida com que "Marino" vivia a sua nova vida era tão perfeita - com a cumplicidade do ambiente solitário, que mantinha o sigilo - que o estratagema passou despercebido. A barba, que não crescia nas bochechas de Marino, era explicada pela intensa vida ascética, mas isso não importava. Aquele jovem era um verdadeiro exemplo no mosteiro e, seu pai, novamente um homem feliz! Uma alegria que durou três anos, quando Eugênio faleceu.

Infâmia e redenção

Certo dia, Frei Marino foi enviado, com outros confrades, para resolver um negócio e tiveram que dormir em uma pousada. Naquela mesma noite, a filha do dono foi estuprada por um soldado de passagem. Quando descobriu que estava grávida, a moça acusou os frades, em particular, Marino, que poderia ter-se defendido. Mas, ao elevar seu pensamento a Cristo, aceitou a culpa, da qual era alheio. Assim, o monge exemplar acabou caindo no ciclone da injúria. Por isso, foi castigado e expulso do mosteiro, sendo obrigado a cuidar do recém-nascido.
Marino passou três anos críticos, mas não se distanciou do cenóbio. Vive de esmola e se dedica ao nenê com todo o carinho. Seus confrades de então ficaram impressionados pela sua atitude e pediram ao abade a sua readmissão. Frei Marino foi novamente aceito, com a condição de servir aos frades e se dedicar aos trabalhos mais servis. O jovem não pensou duas vezes. Então, retomou seu saio, mais zeloso do que antes, continuando a cuidar do seu filho adotivo.

Miraculado

O desgaste físico, pelo qual passou ainda passava, exigiu um preço. Certa vez, seus confrades o encontraram morto em sua cela. Marino tinha apenas 25 anos, mas sua história podia preencher duas vidas.
A última viravolta ocorreu quando os frades, ao recomporem seu corpo no caixão, descobriram a sua verdadeira identidade e compreenderam, com grande pesar, a infâmia que aquele humilde monge, - que era uma moça - suportou em silêncio.
Narra-se que a jovem, que o havia caluniado, estava possuída pelo demônio. No entanto, correu e se prostrou diante do seu leito de morte, implorando o perdão de Marino. Naquele momento, ela ficou imediatamente curada.
Já se falava de seus prodígios em vida. Mas, depois da sua morte, os sinais extraordinários, atribuídos a Marina de Bitínia, multiplicaram-se.
Seus restos mortais encontram-se em Veneza, desde 1200. Ali a Santa é venerada como um dos Padroeiros.
 

Calendário Litúrgico

18 de junho: Quarta-Feira da Semana XI do Tempo Comum

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: 2Cor 9,6-11
Salmo Responsorial: Sl 111(112),1-2.3-4.9 (R. 1a)
Evangelho: Mt 6,1-6.16-18

Cor Litúrgica: Green

📖 Evangelho do Dia
🙏 Hora Sexta
📅 Calendário Litúrgico