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Santo do dia 21 de abril

Santo do dia 21 de abril | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 21 de abril: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Anselmo, arcebispo de Cantuária e doutor da Igreja

A força de um sonho

Quanta força tem um sonho? Folheando as páginas da vida de Santo Anselmo, poder-se-ia dizer: muita força.
Uma noite, quando Anselmo ainda era criança, sonhou que Deus que o convidava para ir sobre os cumes dos altos Alpes, onde lhe daria "um pão puríssimo" para comer. Desde então, a vida do futuro Santo foi toda voltada a "elevar a mente à contemplação de Deus". Este objetivo foi levado adiante com absoluta abnegação, apesar das adversidades.
Nascido em Aosta, em 1033, no seio de uma família nobre, Anselmo sofreu fortes contrastes com o pai, um homem rude e envolvido com os prazeres da vida, que o impediu, com todos os meios, de entrar para a Ordem Beneditina, para evitar a dispersão do patrimônio familiar. Diante da oposição paterna, Anselmo, com apenas 15 anos, adoeceu por tamanha decepção. Ao recuperar a saúde, decidiu partir para a França, onde se deixou levar pela dissipação moral, tornando-se surdo ao chamado de Deus.

Um grande educador

Após três anos, teve um encontro providencial com Lanfranco de Pavia, prior da Abadia Beneditina de Bec, na Normandia, que reanimou a sua vocação. Finalmente, aos 27 anos, Anselmo pôde entrar para a Ordem monacal e ser ordenado sacerdote.
Em 1063, tornou-se prior do mesmo mosteiro de Bec, onde demonstrou ser um educador dócil, mas também determinado. Não gostava de métodos autoritários. Por isso, preferiu o princípio de persuasão, que fazia os estudantes crescer com sabedoria, ensinando-lhes o valor inviolável da retidão e a adesão livre e responsável da verdade e da bondade.
Seu gênio educacional expressou-se com a "via discretionis", que abrangia compreensão, misericórdia e firmeza. Os jovens, dizia Anselmo, são como pequenas plantas que florescem, não fechadas em uma estufa, mas graças a uma "liberdade saudável".

Em defesa da liberdade da Igreja

No entanto, tornando-se arcebispo de Cantuária, Lanfranco de Pavia pediu ajuda ao seu discípulo para reformar a comunidade eclesial local, devastada pela passagem dos invasores Normandos.
Assim, Anselmo transferiu-se para a Inglaterra, onde se dedicou, com paixão, à nova missão, tanto que - com a morte de Lanfranco – foi seu sucessor na sede de Cantuária, recebendo a ordenação episcopal em 1093.
Precisamente naquele período, o futuro Santo trabalha, sem cessar, pela “libertas Ecclesiae”: apoiou, com inesgotável energia e intrépida coragem, a independência do poder espiritual do poder temporal, defendendo a Igreja das ingerências das autoridades políticas. Todavia, esta sua atitude custou-lhe dois exílios da sede de Cantuária, para a qual retorna, definitivamente, apenas em 1106, para dedicar os últimos anos da sua vida à formação moral dos sacerdotes e à pesquisa teológica.
Anselmo faleceu em 21 de abril de 1109 e seus restos mortais foram sepultados na famosa Catedral de Cantuária.

"Doutor Magnífico"

Como fundador da teologia escolástica, a tradição cristã atribuiu-lhe o título de "Doutor Magnífico" porque foi magnífico seu desejo de aprofundar os mistérios divinos, através de três etapas: a fé, como dom gratuito de Deus; a experiência ou encarnação da Palavra na vida diária; e o conhecimento ou intuição contemplativa. De fato, Anselmo afirma: "Senhor, eu não tento penetrar na vossa profundeza, porque nem posso comparar meu intelecto com ela. Porém, queria entender, pelo menos até certo ponto, a vossa verdade, que meu coração acredita e ama. Eu não procuro entender para acreditar, mas acredito para entender".

Amor pela verdade e honestidade episcopal

As principais obras de Anselmo - o Monologion (Monólogo) e o Proslogion (Colóquio), que demonstram a existência de Deus, respectivamente, a “posteriori” e a “priori” – pretendem reafirmar que Deus é "o Ser do qual não se pode imaginar um maior".
Por outro lado, a grande coleção de epístolas de Anselmo revela a sua atuação e o seu pensamento político, sempre inspirados no seu "amor pela verdade", pela retidão e a honestidade episcopal, longe dos condicionamentos temporais e dos oportunismos.
De fato, o Arcebispo de Cantuária escreve: "Prefiro discordar com homens que, de acordo com eles, discordam com Deus", colocando em evidência os traços do governante justo, que visa o bem comum e não seu interesse pessoal.
Em 1163, o Papa Alexandre III concedeu ao falecido Anselmo "a elevação do corpo", um ato que, naquela época, correspondia à Canonização. Enfim, em 1720, o Papa Clemente XI o proclamou "Doutor da Igreja".

Apolônio foi martirizado em 185, sob o imperador Cômodo. Uma das coisas que se recorda deste mártir foi a sua derradeira oração diante do prefeito pretoriano Perênio, não em prol da sua defesa pessoal, mas fez uma verdadeira apologia sobre o cristianismo, pontual e poética, que lhe custou a vida.  
No convento de Sant'Ana, em Altötting, na Baviera, Conrado foi porteiro por 42 anos: desde que emitiu os votos solenes na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em 1852, até à sua morte, em 1894. Muitos se dirigiam ao "santo porteiro” para receber uma boa palavra, conselhos ou um pedaço de pão.  

Calendário Litúrgico

21 de abril: Segunda-feira da oitava da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 2,14.22-32
Salmo Responsorial: Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.9-10.11 (R. 1)
Evangelho: Mt 28,8-15

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • Oh mensagem cheia de felicidade e beleza! Aquele que para nosso bem se fez homem à nossa semelhança, sendo o Filho Unigénito do Pai, quer fazer de nós seus irmãos e, ao levar a sua humanidade para o Pai, arrasta atrás de si todos aqueles que já são da sua raça (São Gregório de Niza)

  • Hoje, mais do que nunca, a adoração é necessária. Uma das maiores perversões do nosso tempo é o facto de nos ser proposta a adoração do humano, pondo o divino de lado. Os ídolos que causam a morte não merecem culto, apenas o Deus da vida merece adoração e glória (Francisco)

  • Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc 24,34). (Catecismo da Igreja Católica, nº 641)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico