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Santo do dia 9 de maio

Santo do dia 9 de maio | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 9 de maio: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
Pacômio era um jovem do Alto Egito. Obrigado a se alistar no Exército, foi logo preso em Tebas. No cárcere, converteu-se ao cristianismo; mas, quando ficou livre, se colocou ao serviço de uma Comunidade, mas preferiu seguir a vida ascética, junto com outros monges, que o seguiram.  
S. Isaías, profeta

Isaías nasceu em uma nobre tribo de Israel, em 770 a.C. Foi enviado por Deus para revelar, ao Povo infiel e pecador, a fidelidade e a salvação do Senhor, em cumprimento da promessa que Deus fez a Davi. Este grande profeta viveu, segundo a tradição, por mais de um século; suas profecias envolveram cerca de cinquenta anos da história de Jerusalém.

A chamada de Deus deu-se em um sonho

Os caminhos do Senhor são infinitos, assim como a maneira com a qual Ele nos chama para servi-Lo. No caso de Isaías, Deus apareceu-lhe em sonho para confiar-lhe a sua missão. O futuro profeta viu o Senhor sentado em um grande trono no Templo, circundado por querubins. Um deles pegou um carvão ardente do altar e com ele tocou a boca de Isaías, "purificando-a" do pecado. Assim, Deus tomou a palavra e convidou Isaías a pregar a verdade ao Povo escolhido.

O dom da profecia

As profecias de Isaías começaram em torno do ano 740 a.C., sob o reinado de Ozias. Em uma visão, o profeta viu a queda de Israel em um período histórico, que coincidia com o avanço do império assírio para o oeste. Suas visões duraram 44 anos, ou seja, durante os reinados de Jotão, Acaz, Ezequias e, finalmente, de Manassés.
Quando Ezequias se aliou aos egípcios, contra o crescente poder dos assírios, Isaías foi contra e profetizou a destruição do reino, pedindo aos homens para não fazer alianças entre si, mas se voltar somente para Deus. Eram exemplares a beleza e a transparência das suas palavras, tanto que, mais do que previsões de acontecimentos futuros, pareciam narrações de histórias passadas. O livro de profecias de Isaías é dividido em 66 capítulos, nos quais ele fala também da vinda do Libertador, descrevendo seu nascimento e obras, até a sua Paixão e Morte.

Morreu como mártir

Quando o Reino de Judá passa para o poder de Manassés, Isaías se preocupou, porque o novo rei era ímpio e cruel, por ter caído na idolatria. Então, o Senhor enviou o profeta para convidá-lo a voltar ao culto do único e verdadeiro Deus e ao arrependimento dos seus pecados.
Transcorria o 681 a.C. Manassés não só não deu ouvidos a Isaías, mas o condenou a uma morte atroz. Por isso, o Santo Profeta é venerado, em muitos lugares, também como mártir.

S. Luísa de Marillac, co-fundadora das Filhas da Caridade

Do "não" ao "sim". A vida de Santa Luísa de Marillac pode ser resumida, simbolicamente, neste percurso: "Não", porque era filha natural de um nobre francês e, como ilegítima, não tinha direito a títulos nobres; "Não", porque, desde pequenina, aspirava a uma vida consagrada, mas, seu pedido para entrar em um convento foi rejeitado; "Não", porque não se casou por opção, mas por acordo. No entanto, foram precisamente estes "não" que suscitaram, na alma de Luísa, a força de um "sim", revolucionário para a época: um “sim” em prol da caridade feminina ativa no mundo, dos pobres e necessitados, sem seu fechamento em clausuras ou conventos.

O chamado vocacional

Luísa nasceu na França, em 1591; filha de Louis de Marillac, senhor de Ferrières e conselheiro do Parlamento, a pequena Luísa nunca conheceu sua mãe verdadeira. Em 1595, o pai se casou pela segunda vez e a menina, com apenas 4 anos, foi confiada às Irmãs Dominicanas do Convento de Poissy, onde encontrou um ambiente amoroso e recebeu uma boa educação, não só humanista, mas também espiritual. Ao chegar à maioridade, Luísa sentiu o chamado vocacional e pediu para abraçar a vida monacal. Porém, seu pedido foi rejeitado por questão de saúde.

Casamento

Logo, não lhe restava que o matrimônio: a escolha do noivo, ditada pelas convenções sociais da época, recaiu sobre Antônio Le Gras, secretário da família dos Medici.
Luísa uniu-se em matrimônio em 1613, aos 22 anos, tornando-se, logo em seguida, mãe do pequeno Miguel. Mas, a futura Santa sentiu, em seu coração, uma crise profunda: não era aquela a sua verdadeira vocação e sentiu muito. Todavia, como esposa e mãe carinhosa, dedicou-se à sua família com abnegação e espírito de sacrifício, assistindo, com amor, ao marido, acometido por uma grave doença, que o levou à morte em 1626.

O encontro iluminador com Vicente de Paolo

No dia de Pentecostes de 1623, enquanto estava em recolhimento, Luísa recebeu uma espécie de luz: "Entendi - escreveu ela - que havia chegado a hora e em condições de fazer os três votos de pobreza, castidade e obediência. Entendi que deveria estar em um lugar para ajudar os outros".
No ano seguinte, a futura Santa encontrou quem iria lhe permitir colocar em prática aquele espírito ardente de caridade e a sua doação total ao amor de Deus, que a impulsionava: São Vicente de Paolo. Doravante, este "casal de Deus" permaneceu unido, indissoluvelmente, em nome do apostolado e do serviço aos últimos, aos excluídos e marginalizados.

Nascimento das "Filhas da Caridade"

Vicente, sacerdote dinâmico e criativo, formou, em Paris e nas aldeias vizinhas, as "Confrarias da Caridade", compostas de generosas voluntárias dispostas a ajudar os mais necessitados. Padre Vicente confiou aquelas jovens precisamente a Luísa, para que fossem formadas e acompanhadas no seu serviço material e espiritual. Luísa disse logo "sim" àquele projeto inovador. Assim, em 29 de novembro de 1633, nasceram as "Filhas da Caridade" ou monjas sem clausura. Segundo Vicente de Paolo, o "mosteiro delas seriam as casas dos enfermos; as celas, um quarto alugado; a capela, a igreja paroquial; a clausura, as ruas da cidade". Sua mestra e testemunha foi Luísa de Marillac, que se dedicou, totalmente, à missão de fazer com que as jovens compreendessem que “servir aos pobres é servir a Cristo, porque os pobres e Cristo formam uma mesma realidade”.

Serviço humilde e compassivo

O estilo das "Filhas da Caridade" seria, portanto, de serviço humilde, cordial e compassivo; um serviço de abrange todos: com um bornal nas costas, cheio de comida, roupas e remédios, as jovens filantrópicas passavam pelas ruas parisienses, nos subúrbios, nos hospitais, nas prisões, nos campos de batalha e nas escolas, onde as crianças aprendiam, não apenas escrever e contar, mas também conhecer e amar a Deus.

"Seus olhos e corações sejam só para os pobres"

Luísa nunca poupou esforços! Ela colocava tanta dedicação em todas as suas ações e orações, que Vicente de Paolo exclamou: "Só Deus sabe qual a sua força de espírito"!
No entanto, os anos passam e as condições físicas de Marillac, já tão precárias, começam a diminuir. No início de 1660, a futura Santa percebeu que seu fim estava próximo. Não obstante, jamais deixava de encorajar suas Filhas e lhes recomendava: "Seus olhos e corações sejam voltados só para os pobres". Seu coração, exausto pelo cansaço, deixou de bater no dia 15 de março de 1660.
Entretanto, a sua obra não cessou. Atualmente, a Companhia das "Filhas da Caridade" conta cerca de 3 mil Casas e mais de 27 mil Irmãs nos cinco Continentes.

Padroeira das obras sociais

Luísa de Marillac foi beatificada por Bento XV, em 9 de maio de 1920, canonizada por Pio XI, em 11 de março de 1934, e proclamada "Padroeira das obras sociais" por São João XXIII, em 10 de fevereiro de 1960.
Seus restos mortais descansam na capela da Casa Geral das "Filhas da Caridade” em Paris, mas uma estátua, em sua memória, encontra-se na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Calendário Litúrgico

9 de maio: Sexta-Feira da Semana III da Páscoa

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: At 9,1-20
Salmo Responsorial: Sl 116(117),1.2 (R. Mc 16,15)
Evangelho: Jo 6,52-59

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • O mesmo Criador e Senhor da natureza, que faz a terra produzir pão, também faz do pão o seu próprio corpo (porque ele prometeu e tem o poder de fazê-lo), e aquele que transformou a água em vinho, faz do vinho o seu sangue. É a Páscoa do Senhor! (São Gaudêncio de Brescia)

  • A Eucaristia continua a ser um 'sinal de contradição' e não pode deixar de sê-lo, porque um Deus que se faz carne e se sacrifica pela vida do mundo põe em crise a sabedoria dos homens (Bento XVI)

  • O Senhor dirige-nos um convite urgente a recebê-lo no sacramento da Eucaristia: 'Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em ti' (Jo 6,53) (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.384)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Vésperas
    📅 Calendário Litúrgico