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Santo do dia 21 de janeiro

Santo do dia 21 de janeiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 21 de janeiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Inês, virgem e mártir

“Pura e casta”

O nome Inês, em grego, significa “pura e casta”. Para os historiadores, isto significa um sobrenome, que identifica Santa Inês, uma das mártires mais veneradas pela Igreja.

Transcorria o ano 304, ápice de ferocidade anticristã, por ordem o imperador Diocleciano. No entanto, alguns estudiosos situam este acontecimento durante a perseguição de Valeriano, 40 anos antes.

Sobre Inês não se sabe nada, exceto a paixão do seu martírio, cujas notícias, nem sempre unívocas, estão disseminadas em vários documentos posteriores à sua morte.

Ódio e graça

A tradição fala de um amor não correspondido do filho do Prefeito de Roma por Inês que, com apenas treze anos, não quis aceitar a proposta do nobre. Na verdade, a jovem havia feito o voto de castidade por Cristo.

Quando o Prefeito foi informado sobre a sua consagração, desencadeou sua vingança: Inês devia entrar no círculo das vestais, que ofereciam culto à deusa protetora de Roma. A jovem recusou-se e a vingança tornou-se mais cruel: passou do templo ao prostíbulo, sendo exposta, na Praça Navona, entre as demais prostitutas. As narrações hagiográficas dizem que Inês, em virtude de uma proteção especial, conseguiu, também naquela situação, manter a sua pureza.

Como um cordeiro

O ódio contra a jovem aumentou em uma espiral de violência crescente. Inês foi condenada à fogueira, mas as chamas nem chegaram a tocar. Então, com um golpe de espada na garganta, ela entregou sua vida.

A iconografia representa Inês com um cordeiro sempre ao lado, porque seu destino foi o mesmo reservado a estes pequenos ovinos.

Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festa litúrgica de Santa Inês, são abençoados dois cordeirinhos, criados pelas Irmãs da Sagrada Família de Nazaré. Com a sua lã, as Irmãs confeccionam os sagrados Pálios, que o Papa impõe sobre os novos Arcebispos metropolitanos, em 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo.

Virtudes superiores à natureza

Os restos mortais de Santa Inês encontram-se em uma urna de prata, a pedido do Papa Paulo V, na Basílica a ela dedicada na Via Nomentana, em Roma. A Basílica foi construída, por desejo da princesa Constantina, filha do imperador Constantino I, sobre a Catacumba, na qual foi sepultado seu corpo.

Santo Ambrósio escreveu sobre Santa Inês: “A sua consagração superava a sua idade; suas virtudes superavam a própria natureza. Assim, seu nome parece não ter sido um escolha humana, mas uma profecia do seu martírio, uma antecipação do que ela devia ser”.

Calendário Litúrgico

21 de janeiro: Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum

Memória

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: Hb 6,10-20
Salmo Responsorial: Sl 110(111), 1-2.4-5.9 e 10c (R. 5b)
Evangelho: Mc 2,23-28

Cor Litúrgica: Vermelho

Reflexão

  • Os que viviam segundo a ordem das coisas antigas vieram à nova esperança, já não observam o sábado, mas o dia do Senhor, no qual a nossa vida é abençoada por Ele e pela sua morte (Santo Inácio de Antioquia)

  • O repouso do “sábado” procura a nossa participação no descanso e na paz de Deus. Mas, quando o homem se nega ao “ócio por Deus” (isto é, à adoração), então entra na escravidão do “negocio” (Bento XVI)

  • O domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, em cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.175)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico