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Santo do dia 7 de janeiro

Santo do dia 7 de janeiro | Celebrando a Vida dos Santos da Igreja
 
 

Santo do Dia 7 de janeiro: Celebrando a Vida dos Santos da Igreja

 
Todos os dias, a Igreja Católica homenageia um santo ou beato que se destacou por sua fé, dedicação e amor a Deus. O Santo do Dia é uma oportunidade para os fiéis conhecerem melhor a história da Igreja e se inspirarem no testemunho desses homens e mulheres que viveram segundo os ensinamentos de Cristo.
 

O Significado do Santo do Dia

 
A celebração do Santo do Dia é uma tradição da Igreja que nos ajuda a recordar a vida daqueles que foram exemplos de fé e santidade. Os santos podem ter sido mártires que morreram defendendo sua fé, missionários que espalharam o Evangelho ou pessoas comuns que, com simplicidade, viveram em profunda comunhão com Deus.
 
Conhecer a história de cada santo nos inspira a viver com mais amor, paciência e esperança, além de nos lembrar que todos somos chamados à santidade.
 

Por Que Celebramos os Santos?

 
Os santos são modelos de vida cristã. Suas histórias mostram que, independentemente das dificuldades, é possível viver segundo a vontade de Deus. Além disso, os fiéis costumam pedir a intercessão dos santos, pois acreditam que eles estão próximos de Deus e podem interceder por nossas necessidades.
 
Acompanhar o Santo do Dia é uma maneira de fortalecer nossa caminhada espiritual e aprender com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço de Deus. Que possamos seguir seus exemplos e buscar, a cada dia, viver com mais amor, fé e esperança!
 
🙏 Que o Santo do Dia de hoje interceda por nós e nos inspire a viver segundo a vontade de Deus!
 
S. Raimundo de Penhaforte, presbítero dominicano, co-fundador dos Mercedários

Raimundo nasceu em 1175, em Peñafort, Catalunha, em uma família rica e nobre. Estudou filosofia e retórica em Barcelona e, depois, transferiu-se para Bolonha, onde se formou em Direito Civil, tornando-se docente em Direito Canônico. Com o passar dos anos, o Bispo de Barcelona, Dom Berengário IV, em viagem à Itália, fez-lhe a proposta de ser professor no Seminário, que queria instituir na sua diocese. Assim, Raimundo retorna a Catalunha e, quatro anos mais tarde, em 1222, torna-se Dominicano. No ano seguinte, com a ajuda do futuro santo Pedro Nolasco, fundou a Ordem dos Mercedários, com o objetivo de resgatar os escravos cristãos, e escreveu um livro-guia para sacerdotes confessores.

Papa Gregório IX confia a Raimundo uma tarefa gravosa

Em 1238, seus coirmãos Dominicanos insistem para que se torne Mestre Geral da Ordem e Raimundo teve que aceitar. Era o terceiro Superior Geral da Ordem, depois de Domingos de Gusmão e Jordano da Saxônia.

Com seu novo cargo, começa a viajar, sempre a pé, visitando convento por convento por toda a Europa. Suas atividades o debilitaram e, já com setenta anos, foi obrigado a deixar o cargo e voltou a fazer o que mais gostava: rezar e estudar. Dedicou-se, de modo particular, à formação dos novos pregadores da Ordem Dominicana, que se propagava na Europa. Raimundo estava ciente de que, como missionários, seus coirmãos deveriam ser capazes de aproximar, atrair a atenção e convencer as pessoas, às quais deviam anunciar Jesus Cristo.

Logo, a Ordem devia providenciar todos os instrumentos culturais indispensáveis. Eram necessários, por exemplo, testes idôneos para o confronto com pessoas cultas de outras confissões. Por isso, ele se comprometeu em preparar seus coirmãos, pois era preciso também conhecer de perto a cultura daqueles, aos quais deveriam levar o Evangelho. Por isso, Raimundo instituiu uma escola de hebraico, em Múrcia, e uma de árabe, em Túnis.

Faleceu com a idade de 100 anos, em 6 de janeiro de 1275, em Barcelona. Dizem que, durante as suas exéquias, ocorreram muitos milagres.

Foi canonizado, em 1601, pelo Papa Clemente VIII. Seus restos mortais estão custodiados na catedral da capital da Catalunha.

Luciano, sacerdote erudito e austero de Antioquia da Síria, foi um exegeta rigoroso do Antigo e do Novo Testamento. Morreu como mártir na Nicomédia, em 7 de janeiro de 312, durante a perseguição do imperador romano Maximino Trácio. Outro imperador, Constantino, foi batizado perto da sua sepultura.  
Na época das perseguições de Décio, em Melitene, Armênia, o soldado Polieuto foi intimado a oferecer sacrifícios aos deuses: a sua rejeição custou-lhe o martírio, em cujo sangue foi batizado. Hoje, este soldado romano é celebrado, quase sempre, junto com São Nearco.  

Calendário Litúrgico

7 de janeiro: Terça-feira depois da Epifania

Leituras e Evangelho de Hoje

1ª Leitura: 1Jo 4,7-10
Salmo Responsorial: Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8 (R. Cf. 11)
Evangelho: Mc 6,34-44

Cor Litúrgica: Branco

Reflexão

  • Pedimos-te, Senhor, que sejas a nossa ajuda e amparo. Que todos os povos da terra saibam que Tu és Deus e que não há outro, e que Jesus Cristo é Teu servo e que nós somos o Teu povo, o rebanho que Tu guias (São Clemente Romano)

  • Apenas a misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas do mal, por vezes monstruosas, que o egoísmo nela gera. El traz a esperança: onde Deus nasce, nasce a paz, não há lugar nem para o odio nem para a guerra (Francisco)

  • A compaixão de Cristo para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos de toda a espécie são um sinal claro de que Deus visitou o seu povo (Lc 7,16) e de que o Reino de Deus está próximo (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.503)

  • 📖 Evangelho do Dia
    🙏 Laudes
    📅 Calendário Litúrgico